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Vice-presidente dos EUA, Vance diz que tropas ainda são “necessárias” em Los Angeles
Publicado 21/06/2025 • 08:06 | Atualizado há 3 semanas
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Publicado 21/06/2025 • 08:06 | Atualizado há 3 semanas
KEY POINTS
Imagem de arquivo. Prefeitura de Los Angeles decretou toque de recolher após protestos violentos contra ações de deportação de Trump na cidade.
X/ICEgov
O vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, afirmou na sexta-feira (20) que os milhares de soldados enviados a Los Angeles neste mês ainda são necessários, apesar de uma semana relativamente calma na cidade, que tem sido palco de protestos.
O presidente Donald Trump enviou cerca de 4 mil membros da Guarda Nacional e 700 fuzileiros navais, supostamente para proteger propriedades e funcionários federais, após manifestações contra operações de imigração.
“Infelizmente, os soldados e os fuzileiros ainda são uma parte muito necessária do que está acontecendo aqui, porque há um receio de que a situação volte a se agravar”, disse Vance a jornalistas em Los Angeles.
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Ele falou um dia após um tribunal de apelações decidir que Trump poderia continuar a controlar a Guarda Nacional da Califórnia, que normalmente estaria sob a autoridade do governador Gavin Newsom.
Autoridades da Califórnia criticaram duramente Trump pelo uso das forças armadas, afirmando que a medida aumentou a tensão nos protestos, que poderiam ter sido controlados pelas forças de segurança locais.
As manifestações foram, na maioria, pacíficas e restritas a uma pequena área de Los Angeles — a segunda maior cidade dos EUA —, embora tenham ocorrido episódios de violência e depredação.
“Se você permite que manifestantes violentos incendeiem grandes cidades americanas, então, é claro, vamos enviar forças federais para proteger as pessoas que o presidente foi eleito para proteger”, disse Vance, acrescentando que Trump as enviaria novamente se necessário.
O republicano também acusou Newsom, um possível candidato à indicação democrata para a presidência em 2028, e a prefeita de Los Angeles, Karen Bass, de incentivarem os manifestantes.
Newsom e Bass condenaram os atos de vandalismo e a violência contra as forças de segurança, ao mesmo tempo em que acusaram o governo Trump de criar artificialmente uma crise na cidade.
Durante uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira, Bass rebateu Vance, acusando-o de mentir abertamente e afirmou que as forças de segurança locais estavam controlando a situação.
“Como você ousa dizer que as autoridades da cidade incentivaram a violência? Nós mantivemos a paz. E você sabe que os agentes federais que estavam aqui protegeram um prédio federal — eles não participaram do controle da multidão”, disse Bass.
Ela acrescentou que, mesmo nos casos de depredação, “estamos falando de algumas centenas de pessoas que não estavam necessariamente associadas a nenhum dos protestos pacíficos.”
“Los Angeles é uma cidade com 500 milhas quadradas, e qualquer perturbação que ocorreu aconteceu em uma área de cerca de 2 milhas quadradas”, disse a prefeita, acusando Vance de fomentar a “provocação” e semear a “divisão”.
Muitos moradores de Los Angeles estão indignados com as operações de imigração realizadas como parte do plano de Trump de deportar inúmeros imigrantes indocumentados em todo o país.
A revolta contra o uso de agentes de imigração armados e mascarados também gerou protestos em outras cidades, como São Francisco, Nova York, Chicago e San Antonio, no Texas.
A tensão aumentou quando o senador da Califórnia Alex Padilla, democrata, foi algemado e retirado à força na semana passada ao tentar questionar a secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, durante uma coletiva de imprensa.
Ao comentar o incidente, Vance errou o nome do senador, dizendo: “Esperava que Jose Padilla estivesse aqui para fazer uma pergunta, mas, infelizmente, acho que ele decidiu não aparecer porque não havia teatro.”
A prefeita Bass reagiu com indignação. “Como você ousa desrespeitá-lo e chamá-lo de Jose. Mas acho que, para você, ele parecia qualquer um”, disse.
O líder da minoria no Senado, Chuck Schumer, afirmou que o tratamento dado a Padilla “cheira a totalitarismo”, enquanto a Casa Branca alegou, apesar de evidências em vídeo mostrando o contrário, que Padilla teria “avançado em direção à secretária Noem”.
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