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China condena ataques dos EUA ao Irã e pede cessar-fogo no Oriente Médio

Publicado 22/06/2025 • 11:22 | Atualizado há 5 horas

Redação Times Brasil com Estadão Conteúdo

KEY POINTS

  • A China condenou neste domingo (22) os ataques realizados pelos Estados Unidos contra o Irã, que incluíram o bombardeio de instalações nucleares sob salvaguardas da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
  • A declaração foi feita por um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, de acordo com a agência chinesa Xinhua News.
  • Segundo o porta-voz, as ações dos Estados Unidos violam gravemente os princípios da Carta das Nações Unidas e do direito internacional, além de agravarem as tensões já elevadas no Oriente Médio.

Bandeira da China

Unsplash

A China condenou neste domingo (22) os ataques realizados pelos Estados Unidos contra o Irã, que incluíram o bombardeio de instalações nucleares sob salvaguardas da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). A declaração foi feita por um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, de acordo com a agência chinesa Xinhua News.

O informe divulgado na mídia estatal da China afirmou que os Estados Unidos estariam “repetindo o erro cometido no Iraque”, referindo-se à invasão americana no país em 2003. “A história tem demonstrado repetidamente que intervenções militares no Oriente Médio frequentemente produzem consequências não intencionais, incluindo conflitos prolongados e desestabilização regional”, afirmou a mídia chinesa.

O posicionamento veio em resposta ao anúncio do presidente dos EUA, Donald Trump, que afirmou que as forças norte-americanas haviam atacado três instalações nucleares no território iraniano.

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Segundo o porta-voz, as ações dos Estados Unidos violam gravemente os princípios da Carta das Nações Unidas e do direito internacional, além de agravarem as tensões já elevadas no Oriente Médio.

Pequim fez um apelo às partes envolvidas no conflito, com destaque para Israel, para que busquem um cessar-fogo o mais breve possível, garantam a segurança dos civis e iniciem um processo de diálogo e negociação.

A China também manifestou disposição para cooperar com a comunidade internacional em prol da justiça e da restauração da paz e estabilidade na região.

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