Inteligência Artificial impacta assistência técnica de TI: empregos não vão acabar, mas evoluirão, diz Camila Farani

Nesta segunda-feira (2), a comentarista Camila Farani analisou no Money Times o impacto da inteligência artificial (IA) na assistência técnica de TI.

A discussão abordou como a tecnologia está transformando o setor, potencializando a automação de tarefas rotineiras e desafiando a atuação humana em processos mais básicos.

IA em ascensão na TI

Farani destacou que a IA já está presente em chatbots e sistemas de atendimento ao cliente e que, até 2027, deve produzir mais artigos de suporte de TI e bases de conhecimento do que humanos.

“A inteligência artificial é uma ferramenta que processa informações com velocidade, mas não raciocina nem sente como um ser humano. Por isso, ela se torna eficiente em tarefas operacionais, mas limitada em questões mais complexas,” explicou a especialista.

Empregos em transição, não extinção

Camila ressaltou que, embora a IA substitua tarefas rotineiras, os empregos não desaparecerão, mas evoluirão. “Há 14 anos, quando comecei a investir em tecnologia, diziam que aplicativos não teriam futuro. Hoje, é essencial entender e explorar a inteligência artificial para não ficar para trás,” afirmou.

A comentarista também alertou que, apesar dos avanços, a tecnologia ainda apresenta limitações. “Os bugs são inevitáveis, tanto em humanos quanto em máquinas. A IA não é inigualável e, em muitas situações, as pessoas preferem interagir com um ser humano,” pontuou.

Equilíbrio entre IA e humanos

Embora a IA traga eficiência, Camila acredita que o equilíbrio entre tecnologia e interação humana é crucial, especialmente em questões mais complexas. “É importante manter a opção de um especialista humano para garantir que a experiência do cliente não se torne fria ou despersonalizada,” concluiu.

A introdução da IA na assistência técnica de TI reflete uma tendência de transformação digital acelerada. No entanto, como Camila destacou, o protagonismo humano ainda é insubstituível em cenários que exigem empatia e interpretação mais complexa.

henrique.almeida

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