Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
Moody’s vê avanços no corte de despesas, mas credibilidade fiscal é um desafio, diz analista
Publicado 02/12/2024 • 20:19 | Atualizado há 7 meses
Após investir bilhões em uma “equipe dos sonhos” de IA, Zuckerberg precisa entregar resultados aos acionistas da Meta
Tesla assina o primeiro acordo para construir a maior usina de energia a bateria em larga escala da China
“Dia de trabalho infinito”: funcionários estão exaustos, aponta relatório Microsoft
Membro do Fed, Waller, diz que banco central pode cortar taxas já em julho
Meta procurou a Perplexity antes de fechar acordo com a Scale AI
Publicado 02/12/2024 • 20:19 | Atualizado há 7 meses
KEY POINTS
Algumas das medidas que o governo enviou ao Congresso para conter as despesas, como a nova regra para calcular o salário-mínimo, são um avanço para a economia brasileira, afirmou analista Samar Maziad, da Moody’s, em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.
No começo de outubro, o rating do Brasil foi elevado para Ba1, um nível abaixo do grau de investimento, devido a um cenário mais favorável de crescimento econômico.
Maziad afirma que as recentes medidas fiscais não conseguiram ainda melhorar a credibilidade do Brasil, particularmente no que se refere à gestão fiscal. A expectativa de uma redução no custo de empréstimos não se materializou como esperado, e o ciclo virtuoso, que deveria melhorar a dinâmica econômica, ainda não foi alcançado. A combinação de uma política fiscal incerta e expectativas de inflação mais altas contribui para o cenário desafiador, afetando também a taxa de juros e o custo da dívida do governo.
A analista afirma que o governo está no caminho certo e que as reformas continuam sendo fundamentais para a continuidade do crescimento.
A previsão de crescimento melhorada, juntamente com um histórico de reformas estruturais, são fatores que sustentam a perspectiva positiva da agência, segundo ela.
O crescimento dos últimos anos é o mais alto e sustentado do Brasil nos últimos anos, e esse foi um dos principais fatores para a revisão positiva.
Maziad mantém uma visão otimista, observando que ainda há tempo para avaliar os próximos passos do governo, que pode adotar novas políticas para fortalecer sua credibilidade fiscal. O intervalo para a avaliação de uma perspectiva positiva ou negativa em relação à classificação de risco é de 12 a 18 meses, o que significa que o Brasil ainda tem pelo menos um ano para mostrar os impactos totais do pacote fiscal atual.
Mais lidas
Acionistas processam Apple por supostamente exagerar nos progressos em IA
Após investir bilhões em uma "equipe dos sonhos" de IA, Zuckerberg precisa entregar resultados aos acionistas da Meta
Milhares se unem em marchas pró-palestina em Londres e Berlim
União Europeia vê indícios de violação de acordo com bloco por parte de Israel, diz documento
Vazamento expõe 16 bilhões de logins na internet; Google nega violação em sua base