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“Há sinais razoavelmente claros de que a política monetária está funcionando”, diz diretor do BC
Publicado 02/07/2025 • 16:44 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 02/07/2025 • 16:44 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Reunião do Copom no Banco Central
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O diretor de Política Monetária do Banco Central, Nilton David, discursou na 17ª Brazil Equity Conference, evento do Citi em São Paulo, e disse que há dois consensos dentro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central: a percepção de que a taxa básica de juros, a Selic, está em nível restritivo; e a de que o módulo restritivo tem que ser maior e por período mais prolongado.
Segundo Nilton, a desancoragem das expectativas de inflação tem relação com o nível de incerteza atual. “Para mudar o cenário, é mais custoso. Pode ser que amanhã volte a ser um cenário um pouco diferente. Acho que é natural que aumente um pouco a inércia de fazer alterações no cenário”, disse.
O diretor do BC também mencionou que um estudo divulgado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) em abril mostra que países que têm inflações elevadas por um período prolongado de tempo acabam tendo expectativas de inflação mais backward looking – ou seja, de que a inflação corrente tem um peso relevante para a expectativa de inflação futura.
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Neste caso, o processo de trazer a inflação para a meta é mais custoso e demorado, segundo o FMI, e isso se alinha com a comunicação do Copom de uma taxa de juros mais restritiva do que o usual por um período mais prolongado também, avalia Nilton.
David também disse que o estudo do FMI exemplifica que um país com modelo backward looking é o Brasil, enquanto o forward looking – quando a inflação passada não interfere tanto na futura – seria o dos Estados Unidos.
O diretor do BC enfatizou que o Copom não reage a apenas um dado, mas a uma série de indicadores ao longo do tempo.
“Por ora, há sinais razoavelmente claros de que a política monetária está funcionando e que a economia está, de certa forma, voltando para o ritmo mais dentro do potencial. Hoje a nossa percepção e a do mercado como um todo é que existe um hiato positivo, ou seja, que o Brasil hoje está no nível acima de seu potencial”, disse.
David enfatizou ainda que o BC vai buscar a meta de inflação, com a autonomia da instituição no sentido de escolher a ferramenta e a modulação da ferramenta para trazer a inflação à meta.
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