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Dólar cai para R$ 5,42 com real valorizado por Selic alta e revés trabalhista nos EUA
Publicado 02/07/2025 • 20:02 | Atualizado há 12 horas
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KEY POINTS
O dólar emendou nesta terça-feira (29) o oitavo pregão consecutivo de queda no mercado local e fechou abaixo da linha de R$ 5,65
Imagem de jcomp no Freepik
O dólar encerrou esta quarta-feira (2) com uma queda de 0,75%, fechando no valor mais baixo desde agosto do ano passado, a R$ 5,42. O dia anterior havia registrado um aumento de 0,5%, ultrapassando R$ 5,45.
Especialistas não identificam um motivo específico para a valorização do real, mas enfatizam que moedas da América Latina, exceto o peso mexicano, se beneficiaram do aumento no preço do minério de ferro e do petróleo. Além disso, dados negativos do mercado de trabalho nos EUA podem ter contribuído para a valorização das moedas da região, sugerindo espaço para cortes de juros nos EUA neste ano.
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A estabilidade da taxa Selic em 15% por um “período bastante prolongado”, conforme mencionado pelo diretor de Política Monetária do Banco Central, Nilton David, em um evento do Citi, também pode estar fortalecendo o real. Essa taxa elevada desencoraja a manutenção de posições em dólar e torna as operações de carry trade mais atraentes.
Apesar de uma alta inicial, quando atingiu R$ 5,4812, o dólar permaneceu em baixa ao longo do pregão, encerrando a R$ 5,4202. “Continuamos vendo ingresso de recursos para aproveitar o nosso juro real elevado, de quase 10%. Parece que a disputa jurídica entre governo e Congresso não assusta os investidores estrangeiros”, afirmou o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo, referindo-se ao recurso do governo Lula ao STF contra o decreto que anulou o aumento do IOF.
Fontes do STF acreditam que a abertura de diálogo entre Executivo e Legislativo pode resolver o impasse que envolve o IOF. O ministro Alexandre de Moraes é o relator da ação e deve solicitar informações às partes nos próximos dias. Ele pode decidir por uma liminar para suspender o decreto legislativo ou encaminhar o caso para conciliação.
Galhardo sugere que, se os ruídos políticos locais não aumentarem, o real pode continuar apreciando, possivelmente chegando a R$ 5,30, devido à tendência de enfraquecimento do dólar globalmente. “Se houvesse confiança de que o governo está realmente comprometido com o equilíbrio das contas públicas, poderíamos ter um dólar mais perto de R$ 5,00”.
Em declaração exclusiva ao Broadcast, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a equipe econômica depende do decreto do IOF para assegurar o cumprimento da meta fiscal do próximo ano, com superávit de 0,25% do PIB.
A Ibiuna Investimentos destaca que, além de “ventos globais favoráveis”, a elevação da Selic e o cenário político em mudança, com maior probabilidade de alternância de poder nas eleições de 2026, fortaleceram o real. A gestora aposta em um dólar mais fraco com posições em euro, peso mexicano e real.
O diretor de Política Monetária do Banco Central reafirmou o regime de câmbio flutuante no evento do Citi, mencionando que o BC só intervém em caso de disfunções do mercado. Segundo David, a taxa de câmbio está mais ligada ao comportamento do dólar no exterior “do que com o real”.
Externamente, o índice DXY, que compara o dólar a seis moedas fortes, teve uma leve queda, situando-se em torno de 96,7 mil pontos. Na semana, o Dollar Index caiu cerca de 0,5%. De manhã, um relatório da ADP mostrou a eliminação de 33 mil vagas no setor privado americano em junho, contrariando a expectativa de criação de 115 mil postos.
Investidores aguardam a divulgação do relatório de emprego de junho amanhã, 03, para ajustar suas expectativas quanto aos próximos passos do Federal Reserve. O presidente do Fed, Jerome Powell, não descartou um corte de juros na reunião de política monetária de julho, apesar de alertar sobre incertezas e possíveis impactos inflacionários das tarifas de Trump.
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