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“O Magalu sempre acreditou na combinação entre loja e tecnologia”, afirma Luiza Trajano sobre modelo híbrido
Publicado 04/07/2025 • 07:00 | Atualizado há 11 horas
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Publicado 04/07/2025 • 07:00 | Atualizado há 11 horas
KEY POINTS
A empresária Luiza Helena Trajano participou do quadro Protagonistas e apresentou sua trajetória profissional, com foco em liderança, equidade de gênero, programas afirmativos e gestão corporativa. Atual presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza, também lidera o Grupo Mulheres do Brasil, rede voltada à participação política e econômica feminina.
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“Sou uma pessoa inquieta, aberta ao novo e comprometida com o país desde os 12 anos”, afirmou Trajano. “Me sinto protagonista. Sempre participei das discussões políticas e sociais.”
Trajano iniciou sua trajetória como balconista em uma loja da família em Franca (SP). Em contato direto com clientes, desenvolveu habilidades de escuta e observação. “Na época, não usávamos o termo empatia. Mas aprendi a me colocar no lugar do outro.”
Trajano defendeu uma gestão que integre homens e mulheres em cargos de decisão. “A força masculina com a feminina gera equilíbrio. Não é exclusão. É integração.” Segundo ela, o setor empresarial deve criar condições para ampliar a participação de mulheres em conselhos, diretorias e espaços políticos. “A meta é 50% em todas as áreas. Não basta visibilidade. É necessário poder.”
Ela também defendeu cotas como instrumento temporário para correção de desigualdades. “Sou favorável à cota de 30% para mulheres em empresas públicas e mistas. A medida já existe em outros países. É um caminho para acelerar mudanças estruturais.”
Em 2020, o Magazine Luiza implementou um programa de trainee voltado exclusivamente para pessoas negras. A medida recebeu críticas nas redes sociais e imprensa, mas foi mantida. “O objetivo era corrigir uma distorção interna. Mais da metade dos nossos funcionários se identificava como negros, mas poucos estavam em cargos de liderança”, explicou Trajano.
O programa recebeu 23 mil inscrições. “Não foi necessário curso de inglês ou reforço. O que faltava era acesso. A única alteração foi a idade limite, estendida de 24 para 26 anos.”
Trajano deixou o cargo de CEO para atuar no conselho da empresa. A decisão foi planejada com antecedência. “Acredito na mudança de ciclos. Se você não muda, o ciclo muda por você.”
O cargo de CEO foi assumido por Marcelo Silva e, posteriormente, por Frederico Trajano, filho da empresária. “O processo seguiu a governança. Ele entrou como diretor, passou por outras funções e assumiu após o período de preparação.”
A empresa aposta na integração entre lojas físicas e canais digitais. Uma das próximas ações será a Galeria Magalu, instalada no prédio da antiga Livraria Cultura, em São Paulo. O espaço reunirá as marcas do grupo e será aberto ao público em outubro.
Trajano comentou sua atuação em eventos e debates públicos. “Participo de agendas que estão alinhadas com os temas que acompanho. Recebo muitos convites, mas seleciono os que posso atender.”
Ao ser questionada sobre posicionamento em espaços com maioria masculina, afirmou que sempre adotou uma postura direta. “Desde o início, me posicionava em reuniões e apresentava minhas propostas. Não atacava, não recuava. Mantinha o foco.”
No encerramento da entrevista, Trajano respondeu à pergunta sobre o que significa ser protagonista. “É assumir sua história, agir, corrigir erros e compartilhar acertos.” Ela também comentou sobre a importância de reconhecer os efeitos de cada escolha. “Toda decisão implica renúncia. Ao optar, é preciso aceitar os limites e seguir.”
Para ela, autoestima é um fator importante no desenvolvimento de mulheres líderes. “Quando alguém elogia, aceite. Quando errar, ajuste. Evite se justificar. Homens raramente fazem isso.”
O Grupo Mulheres do Brasil completa 13 anos em 2025. A entidade atua em diversas frentes, incluindo articulação com o Congresso Nacional e campanhas sociais. “O grupo não representa partidos. Atua com propostas e metas claras”, concluiu Trajano.
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