Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
Lula e Dilma defendem novo modelo de financiamento no Banco do Brics
Publicado 04/07/2025 • 10:45 | Atualizado há 2 meses
Secretário de Comércio confirma que governo dos EUA é dono de 10% das ações da Intel
Meta fecha acordo com Google Cloud de mais de US$ 10 bilhões
Texas Instruments anuncia Megaprojeto de US$ 60 bilhões onde a Apple fará chips para iPhone
Agentes do FBI realizam busca na casa de John Bolton, ex-conselheiro de segurança nacional de Trump
Você é inteligente o suficiente para investir em ativos privados? Criar um teste para investidores é um desafio, dizem especialistas
Publicado 04/07/2025 • 10:45 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Ricardo Stuckert/PR
A presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), Dilma Rousseff, afirmou nesta sexta-feira (4), durante a reunião anual do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), conhecido como ‘Banco dos Brics’, que a instituição precisa liderar esforços pela transição energética, enfrentar a exclusão digital e ampliar o financiamento em moeda local. Para ela, o NDB deve consolidar seu papel de liderança nos próximos anos.
“O NDB precisa estar na vanguarda desse esforço, ampliando os investimentos em infraestrutura verde, energia limpa, transição energética e tecnologias inteligentes para o clima”, afirmou, ressaltando que os países mais afetados por eventos climáticos extremos devem ser prioridade no financiamento.
Leia também:
Brasil sedia Cúpula do Brics no Rio de Janeiro e assume protagonismo em debates globais
Brics Brasil: País elevou debate em transição energética após assumir G20, diz assessora do MME
A ex-presidente do Brasil também destacou a importância de uma transformação digital que seja inclusiva e não aprofunde desigualdades. “Devemos garantir que a transformação digital se torne uma ferramenta de empoderamento, não de marginalização, que aumente a produtividade, promova a inovação e amplie o acesso à educação, à saúde e aos serviços públicos.”
Ao encerrar seu discurso, Dilma destacou que o banco está apenas no começo de sua trajetória. “Na próxima década, devemos consolidar nosso papel de liderança para o desenvolvimento equitativo, sustentável e autônomo em um mundo multipolar”, disse. “Que essa seja a década de ouro da instituição. Uma década em que atuemos com ousadia, pensemos a longo prazo e permaneçamos fiéis ao espírito que deu origem a essa instituição.”
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu uma reformulação no sistema financeiro internacional. Ele criticou a lentidão das instituições tradicionais em atender às demandas dos países em desenvolvimento e afirmou que “o modelo da austeridade não está certo em nenhum país do mundo”. Segundo Lula, “toda vez que se fala em austeridade, o pobre fica mais pobre e o rico fica mais rico”.
Um dos destaques do discurso foi a defesa do uso de moedas locais em financiamentos. “Atualmente, 31% dos projetos do NDB são realizados nas moedas dos países membros”, disse Lula, ao elogiar a atuação do banco sob a presidência de Dilma Rousseff.
“A discussão sobre a necessidade de uma nova moeda de comércio é extremamente importante. É complicado, eu sei. Tem problemas políticos, mas, se a gente não encontrar uma nova fórmula, a gente vai terminar o século XXI igual a gente começou o século XXI. E isso não será benéfico para a humanidade”, defendeu.
—
📌 ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings
Mais lidas
Programa Conecta gov.br alcança economia estimada de R$ 3 bilhões no primeiro semestre de 2025 com integração entre sistemas
China criticou o vício em “blind boxes” — mas isso não deve abalar a fabricante dos bonecos Labubu
CCJ do Senado pauta PEC da autonomia financeira do Banco Central para 20 de agosto
Mercado imobiliário na tesoura: caro para produzir, caro para financiar
Guerra das big techs: disputa por talentos da IA cria novos bilionários