Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
CEO de banco japonês corta o próprio salário após ex-funcionário tentar matar cliente
Publicado 03/12/2024 • 14:35 | Atualizado há 8 meses
Fabricantes de carros de luxo sinalizam custos combinados de US$ 889 milhões com tarifas dos EUA
Empresas como Stanley Black & Decker e Conagra afirmam que tarifas devem custar centenas de milhões
Divisão das Big Techs? Google vai assinar as diretrizes de IA da UE; Meta rejeita as regras
‘Cadê o manual?’: Geração Z encara a crise dos 25 anos — ‘o mundo é bagunçado e difícil’, diz terapeuta
Agência ambiental de Trump quer revogar decisão que considera emissão de CO₂ uma ameaça à saúde pública
Publicado 03/12/2024 • 14:35 | Atualizado há 8 meses
KEY POINTS
Kyodo via Reuters Connect
Kentaro Okuda, CEO do Nomura, o maior banco de investimentos do Japão, aceitou uma redução de 30% no próprio salário pelos próximos três meses. A medida foi anunciada após um ex-funcionário da instituição ser acusado de crimes graves, incluindo tentativa de homicídio, roubo e incêndio criminoso contra um cliente.
Outros gerentes seniores do banco também terão seus salários reduzidos como parte da resposta à crise.
Em comunicado, o Nomura afirmou que “leva esse assunto muito a sério” e anunciou mudanças em suas operações de segurança. Entre as ações, estão o fortalecimento da supervisão das visitas às residências dos clientes, a implementação de sistemas para detectar precocemente má conduta por parte dos funcionários e a reformulação do processo de recrutamento.
“Trabalharemos para melhorar e aprimorar ainda mais o processo de seleção, examinando a relação entre dados de recrutamento, desempenho e conformidade após a contratação”, declarou o banco. Além disso, no curto prazo, o banco exigirá que gerentes acompanhem funcionários durante visitas domiciliares ou em ligações feitas no horário das visitas.
O caso que motivou as mudanças envolve um ex-funcionário da área de gestão de fortunas, de 29 anos, acusado de drogar um cliente idoso e seu cônjuge em Hiroshima, roubar dinheiro e incendiar a residência do casal. Ele, que atuava na unidade de valores mobiliários do Nomura, foi demitido em agosto.
De acordo com o The Guardian, Okuda e outros três executivos da instituição pediram desculpas publicamente na terça-feira. “Gostaríamos de nos desculpar profundamente com as vítimas e com todas as pessoas envolvidas pelos grandes inconvenientes e preocupações causados. Lamentamos profundamente.”
Mais lidas
Tsunami provocado por forte terremoto é observado no Japão
Fed deve manter juros, mas reunião desta semana promete surpresas
Tarifas dos EUA sobre medicamentos podem prejudicar algumas farmacêuticas mais do que outras
Ondas de tsunami chegam à Califórnia e ao Havaí após terremoto de grande magnitude na Rússia
Forte terremoto provoca tsunami na Ásia: ondas atingem prédios e casas na Rússia; veja o momento