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Lula volta a defender moeda de comércio para Mercosul como alternativa ao dólar
Publicado 04/07/2025 • 22:02 | Atualizado há 11 horas
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Publicado 04/07/2025 • 22:02 | Atualizado há 11 horas
KEY POINTS
O Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, participou nesta sexta-feira (4), da Cerimônia de anúncios de investimentos da Petrobras em Refino e Petroquímica no Rio de Janeiro, na Refinaria REDUC Petrobras, em Campos Elíseos, Duque de Caxias, RJ.
CARLOS ELIAS JUNIOR/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, nesta sexta-feira (4), a criação de um novo modelo de fomento internacional que não exija condicionalidade uma vez que a austeridade “não deu certo” e levou países a ficarem mais pobres. Lula ambém voltou a voltou a defender uma nova moeda de comércio para o Mercosul alternativa ao dólar.
“Eu acho que vocês podem e devem mostrar ao mundo que é possível criar um novo modelo de financiamento, sem condicionalidade. O modelo da austeridade não deu certo em nenhum país do mundo, a chamada austeridade, a austeridade exigida pelas instituições financeiras, levaram os países a ficar mais pobres. Porque toda vez que se fale em austeridade, o pobre se torna mais pobre e o rico fica mais rico”, disse o presidente durante a cerimônia de abertura do 10º Encontro Anual do Conselho de Governadores do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, na sigla em inglês), também conhecido como o Banco dos Brics.
Segundo ele, a instituição de uma nova moeda de comércio “é um processo complicado, mas importante”.
“A discussão sobre a necessidade de uma nova moeda de comércio é extremamente importante. É complicado, eu sei. Tem problemas políticos, eu sei. Mas se a gente não encontrar uma nova fórmula, a gente vai terminar o século XXI igual a gente começou o século XXI. E isso não será benéfico para a humanidade”, defendeu.
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No fim de janeiro, em uma postagem em sua rede social, Truth Social, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reiterou que o país exige um compromisso dos cinco países do BRICS — Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul — de que não substituirão o dólar, ou enfrentarão “tarifas de 100%”.
“Não há chance de que o BRICS substitua o dólar dos EUA no comércio internacional, ou em qualquer outro lugar, e qualquer país que tentar deve dizer olá para as tarifas e adeus para a América”, declarou o presidente republicano.
Dias depois, durante entrevista coletiva, Lula defendeu que os Brics tenham o direito de discutir uma eventual troca da moeda comum para as negociações, sem usar o dólar.
“Os Brics significa praticamente metade da população mundial, metade do comércio exterior do mundo. Nós temos o direito de discutir a criação de uma forma de comercialização que a gente não dependa só do dólar. Não foi o mundo ou a ONU que decidiu que o dólar seria a moeda, foi os EUA”, disse o presidente à época.
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