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Publicado 07/07/2025 • 16:14 | Atualizado há 10 horas
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Publicado 07/07/2025 • 16:14 | Atualizado há 10 horas
KEY POINTS
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira (7) a imposição de tarifas amplas sobre importações de pelo menos 14 países, com vigência a partir de 1º de agosto. A decisão foi comunicada por meio de postagens em redes sociais, acompanhadas de cartas enviadas aos líderes de nações como Japão, Coreia do Sul, Malásia, Cazaquistão, África do Sul, Laos e Mianmar.
Mais tarde, Trump divulgou um segundo lote de cartas endereçadas a líderes da Bósnia e Herzegovina, Tunísia, Indonésia, Bangladesh, Sérvia, Camboja e Tailândia.
Segundo as cartas, as tarifas serão aplicadas da seguinte forma:
As cartas assinadas por Trump indicam que os valores poderão ser ajustados “dependendo do relacionamento” com os respectivos países. Segundo a Casa Branca, essas são as primeiras notificações formais relacionadas ao retorno das tarifas recíprocas anunciadas em abril, cujo prazo estava previsto para terminar nesta quarta-feira (10). A porta-voz Karoline Leavitt afirmou que Trump assinará uma ordem executiva para adiar o prazo até 1º de agosto.
A administração Trump justifica as novas tarifas como uma forma de reduzir os déficits comerciais persistentes dos EUA com esses países. As cartas alertam ainda que mercadorias transbordadas por terceiros – prática conhecida como “transshipping” – para evitar tarifas mais altas, também estarão sujeitas às novas alíquotas.
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Segundo o Escritório do Representante de Comércio dos EUA, em 2024, os déficits com Japão e Coreia do Sul foram de US$ 68,5 bilhões e US$ 66 bilhões, respectivamente. Em contraste, o déficit com Mianmar foi de US$ 579,3 milhões.
As cartas também advertem os países contra eventuais retaliações. “Se, por qualquer motivo, vocês decidirem elevar suas tarifas, o valor será somado à taxa que cobramos”, diz o texto.
Entre os produtos mais importados dos países afetados estão automóveis, eletrônicos e máquinas (Japão e Coreia do Sul), componentes eletrônicos (Malásia), ligas metálicas e petróleo (Cazaquistão), metais preciosos (África do Sul), fibras ópticas e vestuário (Laos), colchões e roupas de cama (Mianmar).
Trump ainda afirmou que poderá rever as tarifas se os países eliminarem barreiras tarifárias e não tarifárias. “Essas tarifas podem ser ajustadas para cima ou para baixo, dependendo do nosso relacionamento com seu país”, diz um trecho das cartas. “Vocês nunca ficarão desapontados com os Estados Unidos da América.”
Após pausar por 90 dias a aplicação das tarifas em abril, o governo norte-americano anunciou que pretendia fechar até 90 acordos comerciais no período. Até agora, foram divulgados apenas entendimentos amplos com o Reino Unido e o Vietnã, além de um acordo preliminar com a China.
Trump afirmou que o acordo com o Vietnã prevê tarifa de 20% sobre exportações vietnamitas aos EUA e taxa de 40% para mercadorias transbordadas, com isenção para produtos americanos no mercado vietnamita.
As tarifas recíprocas anunciadas inicialmente em abril foram anuladas por um tribunal federal de primeira instância no final de maio, sob a justificativa de que Trump não tinha autoridade legal para aplicá-las com base na lei de poderes emergenciais. O governo recorreu, e o tribunal de apelação permitiu a manutenção das tarifas enquanto analisa a decisão anterior.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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