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Gayer: Itamaraty diz a embaixada dos EUA que postura é “intromissão inaceitável”; veja bastidores
Publicado 09/07/2025 • 16:59 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 09/07/2025 • 16:59 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Em uma reunião a portas fechadas no Itamaraty nesta quarta-feira (09), a embaixadora Maria Luísa Escorel afirmou ao chefe da embaixada dos Estados Unidos, Gabriel Escobar, que o Brasil considerou uma intromissão indevida e inaceitável a nota assinada pela representação diplomática em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, de acordo com fontes.
Escobar, encarregado de negócios do governo americano no País, foi convocado a prestar esclarecimentos após a embaixada americana no Brasil publicar que Bolsonaro e sua família sofrem uma perseguição política “vergonhosa” que “desrespeita as tradições democráticas do Brasil”.
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O governo brasileiro viu o episódio como uma intromissão em assuntos internos do Judiciário brasileiro. De acordo com relatos de diplomatas, Escorel, em nome do chanceler Mauro Vieira, deixou claro a Escobar que a relação entre Brasil e Estados Unidos pode piorar sensivelmente se não houver um ajuste de rota na postura americana.
A diplomata ressaltou que a representação americana teria informações suficientes sobre os processos que Jair Bolsonaro enfrenta na Justiça, e que não poderia alegar desinformação sobre o caso.
Também transmitiu que o Itamaraty vê com estranhamento os Estados Unidos, como uma democracia consolidada e “amiga” do Brasil se alinharem a quem teria tentado um golpe militar.
O Itamaraty não divulgou nota sobre a reunião. Procurada, a embaixada dos Estados Unidos afirmou que “não divulga conteúdo de reuniões privadas”.
Desde a posse de Donald Trump, em 20 de janeiro, a Casa Branca não designou um embaixador oficial para atuar no Brasil.
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