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Retaliação de Lula a tarifas de Trump abre risco fiscal e inflacionário, alerta Sergio Vale
Publicado 09/07/2025 • 21:36 | Atualizado há 14 horas
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Publicado 09/07/2025 • 21:36 | Atualizado há 14 horas
KEY POINTS
O Governo Federal anunciou que responderá com base na Lei de Reciprocidade à tarifa de 50% imposta por Donald Trump sobre produtos brasileiros. A medida, revelada após reunião emergencial com os ministros da Fazenda, Relações Exteriores, Casa Civil e o vice-presidente Geraldo Alckmin, gerou alerta no mercado.
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Para Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados, a escalada de tensão pode desorganizar as previsões econômicas para o segundo semestre, elevando inflação, juros e reduzindo o crescimento. “Estamos diante de um cenário conflituoso que muda a discussão econômica para 2026”, avaliou.
Vale observa que a retaliação brasileira, ainda que legítima, pode trazer consequências severas. “Não estamos falando de um país qualquer. Os Estados Unidos são um dos nossos principais parceiros comerciais. Se o Brasil responde e Trump contra-ataca, entramos num ciclo de incerteza que pressiona preços e mina investimentos”, afirmou.
Segundo o economista, a instabilidade pode afetar empresas exportadoras como Embraer e WEG, que enfrentariam barreiras quase intransponíveis para continuar vendendo ao mercado americano.
Além dos impactos comerciais, o economista destaca que o cenário exige uma reavaliação da estratégia fiscal e monetária do governo Lula. “Com inflação acima de 5% e Selic em 15%, o Banco Central já enfrenta dificuldades. Um choque tarifário só agrava o problema. O Brasil precisa negociar, mas é difícil fazer isso com um governo tão errático quanto o de Trump”, disse Vale.
Por fim, vale defende maior diversificação das exportações brasileiras e fortalecimento de acordos com a União Europeia e a China como alternativa ao ambiente de instabilidade imposto pela Casa Branca.
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