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CNI alerta para tarifa de Trump: “É um jogo perde-perde para Brasil e EUA”
Publicado 15/07/2025 • 19:13 | Atualizado há 5 meses
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Publicado 15/07/2025 • 19:13 | Atualizado há 5 meses
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Reprodução
Ricardo Alban, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI)
O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, afirmou nesta terça-feira (15) que a imposição de tarifas de 50% pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros representa um “perde-perde” para as duas economias e alertou para possíveis demissões em cadeia no setor produtivo.
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Segundo Alban, não há justificativa econômica para o aumento – que ele classificou como abrupto e politizado – e, até o momento, não foi apresentado nenhum documento oficial ou ordem executiva formalizando a medida. “Não existe solução de curto prazo para a indústria, que trabalha por encomendas e exige planejamento”, afirmou.
A entidade defende a retomada do diálogo com os EUA, destacando que a estrutura industrial de ambos os países é baseada em cadeias produtivas complementares. “É impossível transferir 50% de custo extra ao mercado internacional sem afetar empregos, competitividade e a estabilidade econômica”, disse Alban, citando Embraer, WEG e Fundição Tupi como exemplos de empresas afetadas por insumos e exportações cruzadas com os americanos.
Alban lembrou que o Brasil mantém déficit comercial com os EUA há 15 anos e que a tarifa atinge especialmente setores como carnes, calçados, frutas, peças industriais e produtos perecíveis – cuja exportação já vem sendo suspensa por causa do risco de taxação a partir de 1º de agosto.
A CNI pede que o governo brasileiro negocie uma prorrogação da medida. “A postergação daria tempo para esclarecimentos e para que o bom senso prevaleça. O ideal é resolver até o dia 1º de agosto”, disse.
Ricardo Alban alertou ainda para o efeito reverso que o tarifaço pode provocar na economia americana. “Não há como a indústria dos EUA suprir sozinha a demanda por bens complementares brasileiros. A consequência pode ser aumento de preços, gargalos de produção e até favorecimento de concorrentes como a China”, afirmou.
A CNI diz estar articulando ações junto ao governo federal e a entidades como a West Chamber e a Amcham. A meta é mostrar que a tarifa prejudica ambos os lados e buscar uma solução diplomática antes da entrada em vigor da medida.
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