Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
Fabricante do Jeep, Stellantis alerta para perda de US$ 2,7 bilhões com impacto das tarifas
Publicado 21/07/2025 • 08:25 | Atualizado há 11 horas
UE tenta acordo enquanto EUA mantém prazo para tarifas em 1º de agosto
Figma pode chegar a valer R$ 87 bilhões em estreia na bolsa
O pior conselho de carreira número 1 dado por bilionários, diz autor de best-seller: qualquer um que diga isso ‘já é rico’
Subway escolhe veterano do Burger King como novo CEO
Grupo investidor apoiado pela LVMH compra participação de 20% na Flexjet
Publicado 21/07/2025 • 08:25 | Atualizado há 11 horas
KEY POINTS
Stellantis.
Divulgação Stellantis.
A Stellantis, gigante do setor automotivo e dona de marcas como Jeep, Dodge, Fiat, Chrysler e Peugeot, anunciou nesta segunda-feira (21) que espera um prejuízo líquido de 2,3 bilhões de euros (US$ 2,68 bilhões) no primeiro semestre de 2025.
A estimativa leva em conta encargos líquidos antes de impostos e os impactos iniciais das tarifas impostas pelos Estados Unidos.
A empresa também estimou uma receita líquida de 74,3 bilhões de euros no período, abaixo dos 85 bilhões de euros registrados no mesmo semestre do ano anterior.
Os números preliminares foram divulgados na ausência de uma orientação financeira formal — suspensa pela Stellantis em 30 de abril. A montadora justificou a publicação dos dados preliminares e não auditados como uma medida extraordinária, devido à diferença entre as projeções do mercado e o desempenho real da empresa no período.
Leia também:
A atualização reforça os desafios enfrentados pelo novo CEO, Antonio Filosa, nomeado em maio após a saída inesperada de Carlos Tavares. O ex-presidente deixou o cargo em meio a uma forte queda no lucro, redução nas vendas e dificuldades operacionais nos Estados Unidos.
As ações da Stellantis negociadas em Milão caíam 2,1% na manhã desta segunda-feira, reduzindo parte das perdas anteriores. No acumulado do ano, os papéis já recuaram cerca de 39%.
A Stellantis apontou quatro fatores principais que impactaram significativamente seus resultados no primeiro semestre.
Entre eles, ações iniciais para melhorar a lucratividade, encargos líquidos antes de impostos de aproximadamente 3,3 bilhões de euros, efeitos negativos no lucro operacional ajustado causados por custos industriais mais altos, além das variações cambiais e dos primeiros efeitos das tarifas norte-americanas.
Segundo a companhia, o impacto inicial das tarifas sobre os resultados do semestre foi estimado em 300 milhões de euros, incluindo perdas planejadas na produção como parte do plano de resposta às medidas dos EUA.
A divulgação oficial dos resultados financeiros da Stellantis referentes ao primeiro semestre de 2025 está mantida para o dia 29 de julho.
A empresa também informou que suas entregas globais no segundo trimestre caíram para cerca de 1,4 milhão de veículos, uma queda de 6% em relação ao mesmo período do ano passado.
Na América do Norte, a Stellantis prevê uma redução de aproximadamente 109 mil unidades nas entregas do segundo trimestre, representando uma queda anual de 25%. O resultado reflete a menor produção e envio de veículos importados — os mais afetados pelas tarifas — e uma queda nas vendas para frotistas.
—
📌 ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings
Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
Mais lidas
Turistas brasileiros já podem usar Pix em lojas e restaurantes na França
Empresas dos EUA correm para garantir ímãs de terras raras — importações da China disparam 660%
Tarifaço pode impactar vendas de suco de laranja, café, carne e frutas, aponta levantamento da USP
“O Brasil é o país que tem mais amigos no mundo”, diz Haddad sobre as negociações do tarifaço dos EUA
Com foco no mercado de bem-estar, Buddha Spa planeja internacionalização na América Latina