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UE intensifica planos de retaliação às taxas dos EUA; perspectivas de acordo tarifário diminuem
Publicado 21/07/2025 • 12:22 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 21/07/2025 • 12:22 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Bandeiras da União Europeia e da Ucrânia tremulando do lado de fora do Parlamento Europeu.
FREDERICK FLORIN/AFP
A União Europeia (UE) está ampliando o debate sobre possíveis medidas de retaliação contra os Estados Unidos diante do enfraquecimento nas perspectivas de acordo comercial entre os dois blocos. Diplomatas da UE revelam que, com as negociações travadas, cresce o interesse de países como Alemanha em adotar instrumentos de” anti coerção”.
Essas medidas permitiriam ao bloco atingir setores de serviços e outros segmentos relevantes dos Estados Unidos, caso não seja possível chegar a um consenso negociado. Inicialmente, a Comissão Europeia buscava um acordo que imporia uma tarifa americana de 10% sobre a maioria das exportações europeias aos EUA, além de algumas concessões recíprocas.
Contudo, as esperanças de avanço foram abaladas pela ameaça do presidente Donald Trump de elevar essas tarifas a 30% já em 1º de agosto, e após conversas pouco produtivas entre representantes comerciais dos dois lados em Washington.
Segundo apuração junto a diplomatas, durante os encontros, os norte-americanos apresentaram propostas divergentes, algumas com tarifas-base bem acima do patamar inicialmente discutido, gerando ainda mais incerteza sobre o desfecho das conversas. Com poucas chances de ver suspensas tarifas de 50% sobre aço e alumínio e de 25% sobre veículos e autopeças, a UE também não obteve avanço na sua exigência de um “standstill”, um compromisso de que novos impostos não seriam criados após um eventual tratado.
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O governo Trump rejeitou o pedido, alegando tratar-se de uma prerrogativa de segurança nacional. Nesse contexto, cresce entre os Estados-membros o clima de prontidão para reagir, ainda que muitos continuem preferindo uma saída via negociação. No momento, o bloco mantém suspenso até 6 de agosto um pacote de tarifas sobre 21 bilhões de euros de bens americanos, mas precisa decidir sobre novas contramedidas envolvendo 72 bilhões de euros em exportações dos EUA.
Paralelamente, avança o debate interno para ativar o chamado Instrumento de Anti coerção (ACI), mecanismo criado para responder a pressões econômicas externas, com foco original na China, mas que pode ser utilizado contra os EUA se necessário. O ACI autorizaria a UE, por exemplo, restringir acesso de empresas americanas a licitações e mercados financeiros europeus, ou limitar seus investimentos.
Embora França seja defensora firme dessa opção, outros países ainda resistem ao temerem uma escalada comercial. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou recentemente que o ACI foi concebido para situações extraordinárias, mas destacou que ainda não chegou esse momento, apesar do crescente apoio em países-chave como a Alemanha.
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