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ANP leiloa 19 dos 47 blocos do Foz do Amazonas por R$ 728 milhões; ágio chega a 1.216%

Publicado 17/06/2025 • 12:41 | Atualizado há 5 horas

AFP

KEY POINTS

  • O Brasil vendeu na terça-feira (17) os direitos de exploração de 19 blocos de petróleo e gás perto da foz do rio Amazonas por US$ 153 milhões (aproximadamente R$ 728 milhões), em um leilão criticado por ambientalistas a alguns meses de o país sediar a cúpula do clima COP30.
  • Dois consórcios — um composto pela estatal brasileira Petrobras e pela gigante norte-americana ExxonMobil, e o outro pela multinacional americana Chevron e pela chinesa CNPC — adquiriram os direitos de 19 dos 47 blocos em águas profundas que estavam em leilão, em uma área considerada vulnerável a danos ambientais.
  • O leilão gerou polêmica principalmente devido às preocupações ambientais associadas à exploração de petróleo em áreas próximas à Amazônia, uma região que já enfrenta desafios significativos em termos de desmatamento e perda de biodiversidade.
Brasil vende direitos de exploração de 19 blocos de petróleo perto da Amazônia por US$ 153 milhões.

Brasil vende direitos de exploração de 19 blocos de petróleo perto da Amazônia por US$ 153 milhões.

YouTube/ANP

O Brasil vendeu na terça-feira (17) os direitos de exploração de 19 blocos de petróleo e gás perto da foz do rio Amazonas por US$ 153 milhões (aproximadamente R$ 728 milhões), em um leilão criticado por ambientalistas, a alguns meses de o país sediar a cúpula do clima COP30.

Dois consórcios — um composto pela estatal brasileira Petrobras e pela gigante norte-americana ExxonMobil, e o outro pela multinacional americana Chevron e pela chinesa CNPC — adquiriram os direitos de 19 dos 47 blocos em águas profundas que estavam em leilão, em uma área considerada vulnerável a danos ambientais.

Preocupações com o impacto ambiental

O leilão gerou polêmica principalmente devido às preocupações ambientais associadas à exploração de petróleo em áreas próximas à Amazônia, uma região que já enfrenta desafios significativos em termos de desmatamento e perda de biodiversidade.

Ambientalistas alertam que a exploração de petróleo e gás pode aumentar os riscos de vazamentos e outros desastres ecológicos que comprometeriam ainda mais o delicado ecossistema local.

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Interesses econômicos e geopolíticos

Apesar das críticas, o governo brasileiro defende o leilão como uma estratégia para impulsionar a economia e atrair investimentos estrangeiros. A parceria com grandes corporações internacionais, como a ExxonMobil e a Chevron, é vista como uma oportunidade para desenvolver a infraestrutura energética do país. Esta movimentação também reflete o interesse crescente de potências globais nos recursos naturais da região, destacando a importância geopolítica do Brasil no cenário energético mundial.

O caminho para a COP30

O leilão ocorre em um momento crucial, com o Brasil se preparando para sediar a próxima conferência climática COP30. Esta decisão pode complicar a posição do país nas negociações climáticas, onde se espera que o Brasil demonstre liderança em ações ambientais e no combate às mudanças climáticas.

A venda dos blocos de petróleo perto da Amazônia pode ser vista como um sinal contraditório, levantando questões sobre o compromisso do país com suas metas climáticas.

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