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Análise Exclusiva Marcelo Favalli

Petróleo em risco: conflito no Estreito de Ormuz ameaça comércio global

Publicado 17/06/2025 • 06:55 | Atualizado há 1 mês

Marcelo Favalli

Marcelo Favalli além de jornalista é Mestre em Relações Internacionais pela PUC e professor nos cursos de pós-graduação de Política Contemporânea, da FAAP e do MBA em Comunicação e Política da USP. Dos 27 anos de profissão, na imprensa, dedicou 18 deles à cobertura estrangeira. Foi correspondente na América Latina e no Estados Unidos.

KEY POINTS

O Irã, que controla o estreito e figura entre os maiores produtores globais, construiu um oleoduto em 2021 para contornar a dependência da rota marítima — o que pode reduzir o impacto de um bloqueio para o próprio país.
Já grandes exportadores como Arábia Saudita, Emirados Árabes e Iraque, e importadores como China, Índia e Japão, seriam diretamente afetados.

Apesar da queda momentânea no preço do petróleo, os mercados continuam atentos à possibilidade de bloqueio do Estreito de Ormuz em meio à escalada de tensão entre Irã e Israel. A análise é do jornalista Marcelo Favalli, que destacou a importância estratégica da passagem para o fluxo global de petróleo e o potencial impacto em economias de todo o mundo.

Segundo Favalli, cerca de 21 milhões de barris de petróleo cruzam diariamente o estreito, que conecta os países do Golfo Pérsico ao restante do mundo. O Irã, que controla o estreito e figura entre os maiores produtores globais, construiu um oleoduto em 2021 para contornar a dependência da rota marítima — o que pode reduzir o impacto de um bloqueio para o próprio país.

Já grandes exportadores como Arábia Saudita, Emirados Árabes e Iraque, e importadores como China, Índia e Japão, seriam diretamente afetados. Apesar do risco, líderes do G7, incluindo Donald Trump, indicaram que canais de negociação com o Irã permanecem abertos, o que pode influenciar os desdobramentos geopolíticos e econômicos.

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