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Bancos multilaterais devem aumentar apetite a risco, diz embaixadora Tatiana Rosito

Publicado 12/11/2025 • 22:26 | Atualizado há 2 horas

KEY POINTS

  • Tatiana Rosito defende maior apetite a risco dos bancos multilaterais, com aumento de empréstimos em moeda local para reduzir risco cambial e viabilizar projetos em países em desenvolvimento.
  • Secretária critica percepção exagerada de risco em projetos de longo prazo, pedindo que bancos e agências de rating revisem parâmetros e a forma de avaliar garantias e risco em economias emergentes.
  • Rosito alerta para impacto fiscal das mudanças climáticas, destacando a necessidade de organizar receitas e despesas diante de eventos extremos e reforçar o “letramento climático” com melhor base de dados e iniciativas como o GEMS.

Brasília (DF), 12/12/2023, A Embaixadora Tatiana Rosito, secretária de Assuntos Econômicos Internacionais, durante entrevista no programa Brasil em Dia, nos estúdios da EBC. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

A secretária de Relações Internacionais do Ministério da Fazenda, embaixadora Tatiana Rosito, destacou que uma das recomendações do Círculo de Ministros de Finanças da COP30 é o aumento do apetite a risco dos bancos multilaterais. Nesse sentido, os bancos deveriam aumentar a participação de empréstimos em moeda local.

Em entrevista após participar do Fórum de Finanças Sustentáveis COP30 na Casa do Seguro nesta quarta-feira (12) em Belém, Rosito destacou que essa modalidade já existe e que ajuda a reduzir o risco cambial das operações. Rosito destacou a importância de bancos multilaterais mudarem a avaliação de risco de projetos em países em desenvolvimento, foco natural dessas instituições.

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“É importante compreender melhor as diferentes percepções de risco nos países em desenvolvimento e nos projetos. Há algumas evidências de que o risco tem sido visto como maior do que realmente é”, afirmou a secretária.

A secretária comentou também a importância de as agências de rating repensarem parâmetros e refletirem, por exemplo, sobre como avaliam as garantias dos projetos. Ela apontou que há relatos de o risco de um projeto de longo prazo permanecer alto na classificação de risco das agências mesmo após parte do tempo do projeto ter decorrido.

Sobre o impacto das mudanças climáticas nos cofres públicos, Rosito disse que é natural haver um aumento da preocupação sobre como os países se organizam num cenário de mais eventos extremos e de como podem se prevenir dos custos climáticos.

Ela disse que o entendimento que é preciso pensar tanto do lado do perfil da receita, que tende a cessar em meio a desastres climáticos, quanto do lado das despesas. “Na ocorrência de uma tragédia, é preciso ver o que as regras permitem que seja feito. Fizemos isso no ano passado, no Rio Grande do Sul”, disse.

Na entrevista, Rosito também mencionou o desafio do letramento climático, que passa pela necessidade de mais informação. “A base de dados é fundamental. Muito já foi feito”, disse Rosito, lembrando de iniciativas como o Global Emerging Markets Risk Database (GEMS). “Tem ainda um trabalho enorme a ser feito. E a COP é um motor do letramento climático”, afirmou.

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