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Bitcoin cai abaixo de US$ 100 mil com impacto de competição com startup de IA chinesa DeepSeek
Publicado 27/01/2025 • 10:51 | Atualizado há 9 meses
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Publicado 27/01/2025 • 10:51 | Atualizado há 9 meses
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Bitcoin cai nesta quinta-feira (9)
As criptomoedas caíram no início da última semana de janeiro, em um período de ajuste após atingirem novos recordes, influenciadas por uma liquidação no setor de tecnologia, impulsionada pelas notícias da startup DeepSeek.
O preço do bitcoin caiu 3%, chegando a US$ 101.041,42, segundo a Coin Metrics. Mais cedo, a moeda chegou a atingir US$ 97.750,00. O mercado mais amplo de criptomoedas, medido pelo índice CoinDesk 20, caiu quase 6%.
Os futuros da Nasdaq recuaram mais de 3% nas negociações iniciais.
As ações da Coinbase e da MicroStrategy caíram cerca de 2% cada no pré-mercado. Mineradoras de bitcoin que também fornecem energia para empreendimentos de IA sofreram perdas mais acentuadas. A Core Scientific caiu 18,5%, enquanto a Terawulf perdeu 8% e a Iren, anteriormente conhecida como Iris Energy, caiu 10%.
O setor cripto sentiu a pressão do forte declínio nas ações de tecnologia. A startup chinesa DeepSeek anunciou ter criado um modelo de inteligência artificial competitivo a uma fração do custo, levantando preocupações sobre a dominância dos EUA em IA e o impacto nos gastos das grandes empresas de tecnologia com modelos de IA e data centers.
“A queda de 3% nos futuros da Nasdaq hoje (após as notícias da DeepSeek) levou à liquidação de ativos digitais durante a noite”, disse Geoff Kendrick, do Standard Chartered, em nota na segunda-feira. “Essa relação destaca a conexão contínua e crescente entre os ativos digitais e o setor de tecnologia. O bitcoin permanece fortemente correlacionado à Nasdaq, muito mais do que ao ouro.”
Nas últimas 24 horas, o bitcoin registrou mais de US$ 250 milhões em liquidações de posições longas, de acordo com o CoinGecko, à medida que traders que apostaram no aumento do preço da criptomoeda foram forçados a vender seus ativos para cobrir perdas.
A queda também ocorre após uma resposta mista do mercado à ordem executiva do presidente Donald Trump sobre criptomoedas, anunciada na quinta-feira. Alguns traders se decepcionaram com a falta de comprometimento em estabelecer uma “reserva” ativa de bitcoin, e muitos criticaram a linguagem usada, preferindo o termo “reserva” a “estoque”. (Enquanto uma reserva implicaria em compras regulares de bitcoin, um estoque apenas não venderia as criptomoedas já detidas pelo governo dos EUA.)
Na semana passada, o bitcoin atingiu um recorde de US$ 109.000, impulsionado pela expectativa da ordem executiva.
“Essa configuração deixou os ativos digitais mais vulneráveis a uma forte liquidação, independentemente de o motivo vir de dentro do setor ou de fora (neste caso, da Nasdaq)”, disse Kendrick sobre a reação inicial à ordem executiva. “No entanto, pelo menos agora as notícias da administração Trump já são conhecidas, o que encerra a fase de decepção/confusão e também a fase de esperança.”
Os investidores também podem estar reduzindo riscos antes da reunião do Federal Reserve, que termina na quarta-feira.
“Os investidores esperam que o Fed adote uma postura mais acomodatícia, mas temem que ele não seja tão dovish quanto o mercado gostaria”, disse Joel Kruger, estrategista de mercado da LMAX. “O mais importante agora é ver o quadro geral. Quando olhamos para o gráfico do bitcoin, não há nada de pessimista sobre o movimento de preços.”
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Juliana Colombo é jornalista especializada em economia e negócios. Já trabalhou nas principais redações do país, como Valor Econômico, Forbes, Folha de S. Paulo e Rede Globo.
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