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Brasil está em “esquina” do mundo, aponta economista

Publicado 29/07/2025 • 16:21 | Atualizado há 14 horas

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • Em entrevista exclusiva ao Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC o economista e professor de Relações Internacionais do IBMEC do Rio de Janeiro José Niemeyer explica como o acordo comercial entre EUA e UE pode impactar o comércio global e inclusive a economia brasileira.
  • Der acordo com Niemeyer, a principal preocupação para o Brasil atualmente é a tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, pois impacta um "problema estrutural" do país, que é a falta de diversificação da pauta exportadora brasileira.

Em entrevista exclusiva ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC o economista e professor de Relações Internacionais do IBMEC do Rio de Janeiro José Niemeyer explica como o acordo comercial entre EUA e UE pode impactar o comércio global — e inclusive a economia brasileira.

De acordo com Niemeyer, a principal preocupação para o Brasil atualmente é a tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, pois impacta um “problema estrutural” do país, que é a falta de diversificação da pauta exportadora brasileira.

Ele aponta que o acordo entre as duas potências econômicas também pode ser favorável para o Brasil e não deve prejudicar o acordo da União Europeia com o Mercosul, já que os EUA não podem substituir as exportações que o Brasil faz para o bloco. Ele também explica que o acordo deve trazer mais liquidez ao sistema internacional.

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Niemeyer também argumenta que o Brasil está, atualmente, em uma “esquina” do mundo, sem saber para que direção ele irá seguir. Ele explica que o país não pode ficar sem parceiros econômicos importantes como os Estados Unidos ou a China e tem que agir com cautela, diante da incerteza atual.

“O Brasil está agora numa enrascada ou numa esquina, difícil de saber se ele vai para a direita ou para a esquerda, literalmente. Porque nós não podemos ter só os Estados Unidos da América como nosso parceiro comercial estratégico. Nós teremos que ter outros parceiros comerciais estratégicos, como é a China, ou como é o mundo asiático, como é a União Europeia”.

Além disso, ele aponta que o Brasil precisa agir com “mais responsabilidade” e ter uma “perspectiva de global trader e não de global player”. “O Brasil não vai influenciar em temas de segurança internacional. O Brasil vai participar nos temas de comércio e de economia e cooperação econômica internacional. Nada mais além disso, está muito bom para o Brasil.”, explica.

“O Brasil tem que tocar a vida com muita responsabilidade e não buscando uma autonomia que ele pode até ter vontade de ter, mas ele não tem capacidade para bancar essa autonomia.”, finaliza.

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