Oito mortes foram confirmadas, seis em São Paulo e duas em Pernambuco, e outros oito óbitos seguem em investigação.
São Paulo concentra 38 casos confirmados, seguido por Pernambuco (3), Paraná (3) e Rio Grande do Sul (1).
Há 87 casos sob análise e 528 notificações descartadas em todo o país.
Gadini/Pixabay
67% dos brasileiros têm medo de consumir bebida adulterada com metanol
O Ministério da Saúde informou na noite de sexta-feira (17) que o país soma 46 pessoas intoxicadas por metanol após consumo de bebidas alcoólicas. O balanço mostra um crescimento de cinco casos desde o relatório anterior, divulgado na quarta-feira (15).
De acordo com a pasta, ainda existem 87 casos sob análise e 528 notificações foram descartadas. O estado de São Paulo concentra o maior número de registros, com 38 confirmações e 44 investigações em curso. Pernambuco, Paraná e Rio Grande do Sul também registraram ocorrências, com três, três e um caso confirmado, respectivamente.
Casos em investigação e distribuição regional
Entre as investigações em andamento, além dos 44 casos em São Paulo, Pernambuco apura 23 suspeitas, o Rio de Janeiro examina seis, Mato Grosso do Sul três, Goiás e Paraná têm dois casos cada, enquanto Minas Gerais, Paraíba, Tocantins e Espírito Santo apresentam notificações isoladas.
O total de mortes associadas à ingestão de metanol permanece em oito, sendo seis em São Paulo e duas em Pernambuco. Outros oito óbitos estão sob investigação: dois em São Paulo, três em Pernambuco, um em Mato Grosso do Sul, um em Minas Gerais e um no Paraná.
Unsplash.
Casos de intoxicação por metanol chegam a 46 no Brasil, com oito mortes confirmadas.
Investigações e ações policiais
Ainda na sexta-feira (17), a Polícia Civil paulista realizou diligências em dois postos de combustíveis apontados como fontes de metanol para uma fábrica clandestina em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. Conforme a investigação, dois homens morreram depois de consumir bebidas adulteradas produzidas nesse local, que costumava adquirir etanol em postos da região, suspeita-se que o produto estava contaminado por metanol.
O delegado-geral da Polícia de São Paulo, Artur Dian, afirmou: “É possível que todas as bebidas adulteradas com metanol no Estado tenham saído desta fábrica clandestina”, declarou ao Ministério da Saúde. O estabelecimento foi fechado e a responsável, Vanessa Maria da Silva, foi presa em flagrante na semana anterior. A defesa da suspeita não foi localizada até o momento.
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