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Brasil tem cenário com “tendência razoável de piora” frente a tarifas dos EUA, afirma ex-BC Luiz Fernando Figueiredo
Publicado 22/07/2025 • 20:54 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 22/07/2025 • 20:54 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Em entrevista exclusiva para o Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, o presidente do Conselho de Administração da JiveMauá e ex-diretor do Banco Central, Luiz Fernando Figueiredo, aponta o impacto das tarifas impostas por Trump, na economia brasileira. De acordo com ele, no curto prazo o Brasil enfrentará uma perda “muito substancial”.
“Olhando para o curto prazo, se essas tarifas continuarem como estão e o Brasil não retaliar, provavelmente a nossa economia cresce de 0,5% a 1% a menos nos próximos 12 meses e provavelmente 30 a 40% das exportações para os Estados Unidos vão ser perdidas e a gente não vai conseguir colocar em outros lugares”, explica. Porém, no caso do Brasil retaliar, esta situação poderá “duplicar”.
Além disso, ele aponta que o maior impacto na economia será “sistêmico”, como foco nos setores que mais exportam para os EUA. Como o Brasil é um país com a economia “muito dependente do mercado interno”, os impactos destas tarifas não serão tão amplos.
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“É muito mais dolorido para aquelas empresas e para aqueles setores específicos que têm uma relação muito forte com os Estados Unidos”, diz.
Em relação as negociações com os EUA, Figueiredo afirma que “quando a gente olha para os Estados Unidos, o Brasil é um nadinha”, então os dois países não se encontram em pé de igualdade para negociar.
De acordo com ele, o comércio com o Brasil não impactará os Estados Unidos de forma muito ampla, a não ser em alguns setores específicos, e por isso não podemos esperar resultados semelhantes aos das negociações com outros países.
O presidente afirma que no cenário atual temos “uma tendência razoável de piora”, já que vários contratos de exportação brasileira já estão sendo cancelados e o maior investidor de FDI, que é investimento direto no Brasil, são os Estados Unidos.
Ele adiciona que podemos observar algumas negociações dos EUA com outros países, mas que “cada país está encontrado o seu caminho” para lidar com as tarifas impostas por Trump.
Ele também alerta que o Brasil precisa se colocar na mesa de negociação direta com os EUA porque, apesar do impacto se grande para o nosso país, para os Estados Unidos “não faz a menor diferença”.
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