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Braskem fecha em queda de 2,7% com incerteza sobre controle e resultados pressionados
Publicado 16/10/2025 • 18:13 | Atualizado há 2 horas
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Publicado 16/10/2025 • 18:13 | Atualizado há 2 horas
KEY POINTS
Foto: Braskem/Divulgação
Unidade industrial da Braskem
A ação da Braskem (BRKM5) encerrou o pregão desta quinta-feira (16) em R$ 7,21, registrando queda de 2,70%. O movimento prolonga a sequência de desvalorização iniciada após a mínima histórica de R$ 6,52, registrada na segunda-feira (13) — a menor cotação em 15 anos.
O mercado segue refletindo preocupações com a governança da companhia, em meio à especulação sobre uma possível mudança no controle acionário. Credores da Novonor (ex-Odebrecht) estudam assumir ações dadas em garantia e dividir o comando com a Petrobras, embora ambas as empresas neguem negociações.
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A incerteza afeta decisões estratégicas da Braskem, incluindo política de capital, investimentos e reestruturação da dívida.
O setor petroquímico também pressiona os resultados, com spreads deprimidos em razão do alto custo da nafta e do etano, enquanto polietilenos e polipropilenos enfrentam excesso de oferta global. Essa combinação deve manter as margens apertadas nos próximos anos. Além disso, instrumentos estruturados como COEs podem ampliar a volatilidade das ações em momentos de estresse.
Financeiramente, a companhia não registra lucro desde 2021. Nos últimos três anos, acumulou prejuízos de R$ 336 milhões (2022), R$ 4,5 bilhões (2023) e R$ 11,3 bilhões (2024). No segundo trimestre de 2025, o prejuízo foi de R$ 267 milhões, queda de 81% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Diante desse cenário, a agência Fitch rebaixou o rating da Braskem de BB- para CCC+, citando risco de liquidez e fluxo de caixa livre negativo projetado para 2025/2026.
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