“Cabe ao Brasil decidir se quer ser protagonista na governança climática global”, afirma Carlo Pereira
Publicado 16/04/2025 • 22:21 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 16/04/2025 • 22:21 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
A COP30, que ocorrerá em novembro de 2025, está atraindo atenção internacional com a criação dos círculos de liderança, uma iniciativa inédita na diplomacia climática. Essa movimentação visa fortalecer a colaboração entre países, principalmente para a captação de investimentos voltados para a transição energética e redução das emissões de carbono. O Brasil, anfitrião do evento, desempenha um papel central nesse processo, dada a sua posição estratégica na governança climática global.
Em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, Carlo Pereira, comentarista e especialista, explicou a relevância dessa estratégia para o Brasil e destacou as implicações globais das novas lideranças. Segundo ele, a criação dos círculos de liderança “é uma novidade na diplomacia climática e marca a presença do Brasil como protagonista no cenário internacional”.
Ele afirmou que o país tem sido historicamente importante nas conferências climáticas e tem mostrado criatividade na busca por soluções, como evidenciado desde a Conferência de Estocolmo, em 1972, e o Acordo de Paris, onde o Brasil desempenhou um papel central nas negociações.
Pereira ainda comentou sobre a meta de captar US$ 1,3 trilhões em investimentos para ações climáticas, e enfatizou que o Brasil tem “tudo para se beneficiar dessa meta”, citando o potencial brasileiro nas áreas de energia renovável e minerais críticos. Ele apontou que o Brasil já possui projetos prontos em setores como agricultura de baixo carbono e minerais raros, o que posiciona o país como líder no setor de transição energética.
Para atrair esses investimentos, Pereira sugeriu que as empresas brasileiras devem adotar práticas mais sustentáveis, como é o caso de empresas como a JBS, que já implementa rastreabilidade no gado, e a Combio, que utiliza biomassa para geração de energia renovável. “A estratégia de empresas como a Combio, que gera energia com biomassa, é um bom exemplo do que deve ser feito”, completou Pereira.
Ele finalizou ressaltando que o Brasil pode escolher seu papel na governança climática global, sendo um “protagonista” se tomar decisões estratégicas voltadas para a sustentabilidade. “Cabe a nós, como sociedade, decidirmos se queremos ser protagonistas”, afirmou Pereira.
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