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CPO30: Foz do Amazonas é destaque negativo nas redes sociais, aponta Quaest
Publicado 02/11/2025 • 19:45 | Atualizado há 6 horas
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Publicado 02/11/2025 • 19:45 | Atualizado há 6 horas
KEY POINTS
Agência Brasil
O tema “Petrobras e perfuração/pesquisa na Foz do Amazonas” foi o que dominou negativamente as redes sociais em relação à COP30, convenção do clima que acontece em Belém, de 10 a 21/11. É o que aponta o 5º e último monitoramento da Quaest, no período entre 10 e 21/10.
Por meio das Diretorias de Sustentabilidade e Riscos e de Processamento, a Quaest apresentou o diagnóstico sobre a COP30 nas redes e na imprensa digital, revelando percepções, críticas e tendências. O principal impulso nas menções, com sentimento negativo, foi associado à licença da Petrobras na Foz do Amazonas e à saída da primeira-ministra do Japão da COP30, além do debate sobre a exploração na Margem Equatorial e a viagem do presidente Lula à Cúpula da Asean. A narrativa mais desenvolvida de forma positiva nas redes sociais foram os eventos pré-COP.
Aliás, os eventos Pré-COP30 dominaram a agenda da semana, com os preparativos finais e entregas de obras em Belém, além de encontros multilaterais que colocaram o evento em destaque.
O monitoramento da Quaest no período também identificou que a polarização parlamentar e disputa narrativa sobre a COP30 se acirraram. Parlamentares pró-governo exploraram o evento como legado e instrumento de protagonismo; já a oposição intensificou narrativas críticas, usando termos como “FLOP30” e com acusações de superfaturamento e uso político.
A figura chave das menções sobre a COP30 foi o presidente Lula, com mais postagens e alto alcance, seguido por seus ministros, com citações majoritariamente positivas. Figuras como Marina Silva, Sonia Guajajara e Janja aparecem como vozes centrais nas narrativas públicas sobre o evento.
Mais pessoas falando da COP30
Pelo monitoramento, mais pessoas têm utilizado as redes sociais para mencionar a COP30, Segundo pesquisa Quaest. Os comentários atingiram o número de 132 mil, com destaque aos feitos por uma única pessoa (60 mil autores únicos), com média diária de 19 mil menções. Por outro lado, o alcance por hora não cresceu na mesma proporção, indicando mais perfis menores falando sobre o tema.
As menções positivas à COP30 subiram de 22% para 26%, enquanto as negativas recuaram de 31% para 28%. O tom neutro e informativo manteve-se em 46%, sinalizando recuperação do equilíbrio favorável ao evento, aponta a Quaest.
Apesar do crescimento de menções nas redes, a COP30 está longe de ser um trending topic quando comparado a discussões mais populares em outros períodos. Para se ter uma ideia, a média de menções por hora ao evento atingiu 786, bem menor que a PEC da Blindagem (22 mil), disputa Governo-Congresso (17 mil), Felca/adultização (5,5 mil), show de Lady Gaga em Copacabana (5,1 mil) e a repercussão do filme “Ainda Estou Aqui” (4,6 mil). Ou seja, a COP30 é um assunto amplamente noticiado, mas ainda restrito a nichos políticos e especializados.
“O aumento do volume de menções e a pulverização das autorias indicam que a proximidade do evento eleva as expectativas e mobiliza mais a sociedade. A agenda climática, com suas propostas e tensões, está descendo das instituições para as conversas do cotidiano”, avalia a diretora de Sustentabilidade da Quaest, Marina Siqueira.
Monitoramento internacional
A Quaest também realizou monitoramento internacional nas redes sociais sobre as menções à COP30. Os resultados apresentaram predomínio de menções neutras (56%), com prevalência de conteúdos informativos e cobertura jornalística sobre o evento. As menções negativas representaram 29% do total, impulsionadas por notícias como a saída da primeira-ministra do Japão da COP30, o alerta da ONU sobre o planeta estar próximo do limite de 1,5°C e a operação policial no Rio de Janeiro na véspera da conferência.
Em contrapartida, o sentimento positivo correspondeu a 15% das menções e esteve associado a encontros multilaterais em busca de soluções para as mudanças climáticas, discussões sobre financiamento climático e destaques ao protagonismo dos povos indígenas.
“O cenário internacional mostra que o Brasil está sob um duplo olhar: há admiração pelo protagonismo climático do país, mas também uma cobrança crescente por coerência entre discurso e prática. A COP30 amplia esse escrutínio global”, aponta Marina Siqueira.
COP30 no Congresso
O monitoramento da Quaest também checou as repercussões da COP30 entre os deputados federais e senadores. Governistas usam a proximidade da conferência como argumento contra projetos associados à devastação ambiental, enquanto a oposição tende a apresentar críticas ligadas ao evento e à agenda econômica.
Dos 513 deputados federais, cerca de 80 mencionaram a COP30 nas redes, o que representa aproximadamente 15% da Câmara. O dado indica que, embora o assunto tenha conquistado maior visibilidade política, ainda mobiliza uma parcela restrita do Legislativo, com engajamento mais expressivo entre parlamentares alinhados ao governo e às pautas ambientais.
“É interessante, analisando com mais profundidade o posicionamento dos parlamentares nas redes, vermos que há convergência entre os polos ideológicos sobre a importância da agenda ambiental e climática. No entanto, a polarização aparece forte quando são discutidos os caminhos ambiental, social e econômico para superar os desafios dessa agenda”, explica Marina.
O monitoramento
As menções sobre o assunto de interesse foram coletadas das principais redes sociais (Twitter (X), Instagram, Facebook, Reddit e YouTube) e sites de notícias por API da Quaest, utilizando operadores booleanos com buscas de palavras-chaves relacionadas ao caso.
Como fonte de dados, foram utilizados blogs, Bluesky, Facebook, Fóruns, Instagram, LinkedIn, portais de notícia, QQ, Reddit, sites de review, Threads, TikTok, Tumblr, X e YouTube.
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