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“Cumprido o prazo de 28 dias, o Brasil estará livre de gripe aviária”, diz ministro da Agricultura
Publicado 19/05/2025 • 14:12 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 19/05/2025 • 14:12 | Atualizado há 2 meses
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O ministro da Agricultura e Pecuária - Mapa, Carlos Fávaro.
Foto: José Cruz/Agência Brasil.
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, atualizou nesta segunda-feira (19) as informações sobre o enfrentamento da gripe aviária no Brasil. Segundo ele, o governo segue o protocolo internacional de vigilância sanitária e trabalha para manter a situação sob controle, com ações de bloqueio, fiscalização e rastreamento.
“Cumprido o prazo de 28 dias sem nenhum novo caso, o Brasil estará livre de gripe aviária”, afirmou Fávaro, ao reforçar que o período corresponde ao ciclo de vida do vírus e é o prazo técnico reconhecido pela comunidade internacional para reestabelecer o status sanitário.
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Desde o decreto de emergência zoossanitária, todos os sistemas de fiscalização federal e estadual permanecem em alerta. Segundo o ministro, criadores de subsistência e produtores comerciais são orientados a notificar imediatamente qualquer sintoma respiratório em aves. “É melhor que se notifique e a equipe vá investigar. Isso fortalece o sistema e garante credibilidade”, disse.
Fávaro destacou que o Brasil é reconhecido por ter um dos sistemas de vigilância sanitária animal mais eficientes do mundo. O ministro ressaltou que, além do monitoramento oficial, a população também está colaborando, alertando as autoridades sobre qualquer anormalidade.
Durante a entrevista, o ministro relembrou o episódio de Newcastle no Rio Grande do Sul, ocorrido em 2023. Na ocasião, a China manteve o bloqueio às exportações de frango daquele estado mesmo após a liberação dos demais. Fávaro informou que, na última missão oficial à China, o governo recebeu sinais positivos para a reabertura do mercado gaúcho.
“Infelizmente, a nova restrição veio agora por outro motivo, e para o Brasil inteiro no caso da gripe aviária”, disse. Ele afirmou que, ao final do prazo de 28 dias e sem novos registros, o Brasil poderá negociar com os compradores internacionais para regionalizar as restrições, inicialmente impostas de forma nacional.
O ministro confirmou que há notificações de suspeitas em estados como Tocantins e Sergipe, mas destacou que isso é esperado em situações de emergência sanitária. “Toda suspeita é investigada, e se não houver semelhança com a gripe aviária, o caso é descartado com total transparência”, explicou.
De acordo com Fávaro, a atuação rápida dos fiscais e laboratórios permite descartar ou confirmar casos em tempo hábil, evitando a disseminação do vírus e assegurando que o país mantenha credibilidade sanitária junto aos parceiros comerciais.
Questionado sobre a possibilidade de antecipar a retomada das exportações, o ministro afirmou que o protocolo técnico é de 28 dias, e não de 60, como chegou a ser informado. No entanto, explicou que, dependendo da evolução do cenário e da confiança dos países importadores, é possível propor restrições apenas ao Rio Grande do Sul antes mesmo do prazo final.
“Se em 10, 15 dias os casos suspeitos não se confirmarem e não houver nenhuma conexão com a granja de Montenegro, é factível sugerir que as restrições sejam limitadas a essa região”, declarou. Segundo ele, essa decisão dependerá de negociações diplomáticas e sanitárias.
Carlos Fávaro concluiu que, no momento, o foco é manter a vigilância intensa, fiscalizar barreiras sanitárias e garantir a rastreabilidade de cargas. Em seguida, será possível iniciar o diálogo com os países importadores para revisar os protocolos de restrição com base em evidências científicas e nos resultados do monitoramento nacional.
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