Cúpula de Líderes do G20 começa nesta segunda; veja programação
Publicado 18/11/2024 • 07:35 | Atualizado há 4 meses
BREAKING NEWS:
Vale e Aliança: a fusão de US$ 1 bi que pode mudar o jogo na geração de energia
Na era Trump, empresas reformulam esforços para diversidade e inclusão, mas não desistem
Imagens virais de IA no estilo Studio Ghibli reacendem debate sobre direitos autorais
Os 10 prós e contras de morar sozinho pela primeira vez, segundo psicóloga
Pílula da Novo Nordisk reduz em 14% o risco cardiovascular em diabéticos após quatro anos
Taiwan acusa maior fabricante de chips da China de recrutar talentos ilegalmente
Publicado 18/11/2024 • 07:35 | Atualizado há 4 meses
KEY POINTS
O primeiro eixo da presidência brasileira no G20 é o combate à fome, à pobreza e à desigualdade.
Tânia Rêgo/Agência Brasil
A partir desta segunda-feira (18), os olhos do mundo estarão voltados para o Rio de Janeiro. Começa a Cúpula de Líderes do G20 (grupo das 19 maiores economias do planeta, mais União Europeia e União Africana), onde o Brasil passará a presidência do grupo para a África do Sul.
Ao todo, 19 chefes de Estado e de Governo estão na cidade para debaterem um documento que chegue a um consenso entre os três eixos que marcaram a presidência brasileira no G20 ao longo de um ano. A única ausência será a do presidente russo, Vladimir Putin, que será representado pelo ministro das Relações Exteriores do país, Sergei Lavrov.
Na área econômica, a principal bandeira brasileira é a taxação global dos super-ricos, que ajudaria a financiar o combate à desigualdade e o enfrentamento das mudanças climáticas.
Baseada nas ideias do economista francês Gabriel Zucman, a proposta prevê um imposto mínimo de 2% sobre a renda dos bilionários do mundo, que arrecadaria entre US$ 200 bilhões e US$ 250 bilhões anualmente e divide os países.
Apesar de ter a adesão de diversas nações, a ideia enfrenta a resistência de alguns países desenvolvidos, entre os quais os Estados Unidos e a Alemanha, e também da Argentina.
Entre os países que apoiam estão França, Espanha, Colômbia, Bélgica e África do Sul, que assumirá a presidência rotativa do bloco depois do Brasil. A União Africana manifestou apoio desde a apresentação da proposta em fevereiro.
De quinta-feira (14) a sábado (16), a presidência brasileira do G20 recolheu as contribuições da sociedade civil durante o G20 Social. Iniciativa criada pelo Brasil que reuniu organizações sociais, acadêmicos e entidades que redigiram um documento a ser anexado ao comunicado final da reunião de cúpula.
No primeiro dia da reunião de cúpula, estão previstas a recepção dos líderes pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da primeira-dama Janja Lula da Silva, e o lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza.
À tarde, haverá uma sessão sobre a reforma da governança global. À noite, Lula e Janja darão um jantar oficial aos presidentes e primeiros-ministros.
Na terça-feira (19), a programação começa com uma sessão sobre desenvolvimento sustentável e transições energéticas, pela manhã. À tarde, haverá a sessão de encerramento e a transmissão da presidência do G20 para a África do Sul. Após a cerimônia, haverá um almoço oficial, seguido de uma série de reuniões bilaterais entre os chefes de Estado e de Governo.
Os dois dias de debates ocorrerão no Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio de Janeiro, no Aterro do Flamengo. Sob um forte esquema de segurança, parte da cidade estará interditada à circulação de pedestres e de veículos.
Mais lidas
OpenAI levanta US$ 40 bilhões na maior rodada privada de tecnologia da história
Michael Klein solicita assembleia para destituir membros do conselho da Casas Bahia e se eleger ao cargo
Henrique Fernandez assume como novo CEO da Intelbras e sucede Altair Silvestri
Estudo aponta um novo olhar sobre o Brasil: o que os brasileiros esperam para o futuro
CGU e AGU assinam acordo de leniência com Trafigura Beheer B.V. e empresa pagará mais de R$ 435 milhões