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Dados do Caged mostram perda de ritmo no mercado de trabalho, afirma secretário do Tesouro Nacional
Publicado 29/09/2025 • 20:55 | Atualizado há 1 hora
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Publicado 29/09/2025 • 20:55 | Atualizado há 1 hora
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Criação de vagas em agosto foi a menor para o mês desde o início da série.
O ambiente econômico brasileiro sentiu os efeitos de uma desaceleração no mercado de trabalho, evidenciada por novos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta segunda-feira (29). O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, comentou que os números mais recentes ilustram uma perda de ritmo na criação de empregos formais, refletindo um freio já percebido em outros indicadores da economia.
Em agosto, o país registrou a abertura de 147,3 mil vagas com carteira assinada, resultado considerado o mais baixo para o mês em toda a série histórica do levantamento. Mesmo assim, o saldo ainda ficou acima dos 134.251 postos criados no mês anterior. Entretanto, a expectativa do mercado, medida pelo Projeções Broadcast, era de 182 mil novas vagas, o que evidencia uma frustração com o desempenho do mercado de trabalho no período.
No mesmo dia, o mercado financeiro reagiu ao cenário. As taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) oscilaram para cima durante a tarde, contrariando o recuo do dólar e o ambiente externo mais favorável. O DI para janeiro de 2027 foi de 14,037% para 14,065%, enquanto o contrato para janeiro de 2028 subiu de 13,338% para 13,385%. O DI para janeiro de 2029 passou de 13,231% para 13,290%, e o de janeiro de 2031 avançou de 13,432% para 13,485%.
Especialistas atribuem essas movimentações à postura mais conservadora adotada pelo Banco Central diante de expectativas inflacionárias desancoradas e de um mercado de trabalho considerado aquecido. Segundo Diogo Guillen, diretor de Política Econômica do BC, “a autoridade monetária segue desconfortável com o aquecimento do mercado de trabalho e com a desancoragem das expectativas inflacionárias”, declarou em evento do HSBC. O presidente do BC, Gabriel Galípolo, também reforçou o incômodo da instituição com a inflação, destacando que a desancoragem das projeções “incomoda bastante”.
Marco Antonio Mecchi, diretor de Investimentos da Azimut Brasil Wealth Management, avaliou que o tom das autoridades monetárias permanece alinhado ao de comunicados anteriores e reforça a perspectiva de que a Selic deve continuar alta por mais tempo. Mecchi afirmou: “Parece que o BC está bastante preocupado em relação ao nível de atividade do mercado de trabalho, que está superaquecido. A taxa de desemprego ficou em 5,6% em julho, e isso é coerente com o movimento da curva, que mostrou ajustes pequenos hoje”.
Na visão da Azimut, o início de uma possível redução da Selic só deve ocorrer em março de 2026, embora alguns analistas considerem que o diferencial de juros em relação aos Estados Unidos possa antecipar esse movimento.
Por outro lado, a economista-chefe da Buysidebrazil, Andrea Damico, destacou que, apesar de o resultado do Caged ter vindo abaixo das expectativas, os salários médios de admissão e demissão permaneceram elevados em agosto. O salário real médio de admissão ficou em R$ 2.281, crescimento de 0,9% em relação ao mesmo mês do ano anterior, e o de demissão foi a R$ 2.359, com alta de 0,5%.
Enquanto isso, no âmbito fiscal, Rogério Ceron afirmou que a Advocacia-Geral da União (AGU) está analisando o acórdão do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a meta fiscal, depois de decisão que considerou inadequada a adoção do limite inferior do intervalo de tolerância para o resultado primário anual, em vez do centro da meta, segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Ceron explicou: “A AGU está liderando esse processo de análise, em conjunto com a PGFN, está conduzindo um processo de recurso ao TCU”. Questionado sobre eventuais medidas prudenciais até o fim de 2025, Ceron afirmou que providências estão sendo tomadas pela AGU para evitar surpresas para o governo e gestores. “Esse cuidado está sendo tomado pela AGU para não trazer surpresa nem para o governo nem para os gestores”, completou.
Ele ressaltou ainda que o processo de recursos é natural e que aguarda o trabalho da AGU para evoluir o tema.
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