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Para setor financeiro, baixo desemprego é bom sinal, mas crescimento só virá com crédito mais barato
Publicado 16/09/2025 • 11:53 | Atualizado há 2 meses
        
        
                            
                    
                    
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Publicado 16/09/2025 • 11:53 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
O Brasil registrou taxa de desemprego de 5,6% no trimestre encerrado em julho, o menor nível da série histórica do IBGE. O recorde de ocupação, em 58,8%, confirma a resiliência do mercado de trabalho, mas 12 economistas alertam que o dado esconde fragilidades estruturais: crédito restrito, juros altos e baixo avanço de produtividade.
Para Gustavo Assis, CEO da Asset Bank, o indicador “impressiona, mas mostra apenas parte da história”. Segundo ele, “o crédito bancário segue caro e restrito, incapaz de sustentar sozinho a atividade. O que mantém empresas vivas são alternativas como os FIDCs. A discussão precisa ir além da taxa de desemprego: trata-se de como financiar o próximo ciclo de crescimento”.
Na avaliação de Richard Ionescu, CEO do Grupo IOX, o desemprego baixo “não significa que o crédito esteja fluindo na mesma velocidade”. Ele lembra que a Selic em 15% encarece operações de securitização e deixa investidores seletivos. “O risco não está no aumento imediato do desemprego, mas na dificuldade de transformar esse dinamismo em projetos estruturados de longo prazo.”
Pedro Da Matta, CEO da Audax Capital, reforça que a ocupação recorde indica inclusão produtiva, mas lembra que “a expansão futura dependerá de soluções como o crédito estruturado, que dão fôlego às empresas sem sobrecarregar o sistema bancário”.
Para Pedro Ros, CEO da Referência Capital, o saldo atual é positivo: “A Selic em 15% garante previsibilidade, embora mantenha o crédito restritivo. O risco de aumento no desemprego permanece baixo, mas os próximos passos do crescimento dependem de mais instrumentos de financiamento.”
Volnei Eyng, CEO da Multiplike, destaca a melhora qualitativa: “O desemprego baixo reflete mais vagas formais e aumento da renda real, mas os custos mais altos impedem que esse ganho seja sentido no bolso do trabalhador.” Ele reforça que a Selic ajuda a conter a inflação, mas “não tem refletido diretamente no mercado de trabalho”.
Na mesma linha, André Matos, CEO da MA7 Negócios, ressalta que “serviços seguem puxando o emprego, sustentando renda e consumo. O risco de piora é menor no curto prazo, mas o fôlego pode diminuir se o custo do dinheiro continuar elevado por muito tempo”.
Antonio Patrus, diretor da Bossa Invest, aponta que parte das vagas está em setores de baixa produtividade. “O desafio não é apenas reduzir o desemprego, e sim transformar essa base ocupada em crescimento sustentável. A inovação pode ter papel estratégico para aumentar a eficiência.”
Para João Kepler, CEO da Equity Group, o recuo do desemprego revela criatividade das empresas em expandir com tecnologia e novos modelos de negócio. Ele vê um mercado de trabalho “mais robusto e diversificado”, apesar dos juros altos.
Jorge Kotz, CEO do Grupo X, avalia que o cenário atual “indica resiliência, mas reforça a importância de gestão financeira sólida”. Já Carlos Braga Monteiro, CEO do Grupo Studio, lembra que “a Selic alta segura a inflação, mas limita avanços maiores no emprego”.
Sidney Lima, analista da Ouro Preto Investimentos, considera que os setores menos dependentes de crédito sustentam a ocupação. “O risco de deterioração acentuada no curto prazo é baixo, mas a trajetória futura dependerá do equilíbrio entre política monetária e atividade.”
Na visão de Fábio Murad, CEO da Super-ETF Educação, “o desemprego baixo mostra resiliência, mas adia cortes de juros. Quanto mais firme o mercado de trabalho, mais tempo o investidor deve conviver com Selic alta”. Ele reforça que o momento favorece renda fixa e exige cautela de quem aposta em cortes rápidos.
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