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Dez estados e o DF têm menor desemprego registrado desde 2012

Publicado 14/11/2025 • 17:34 | Atualizado há 1 hora

KEY POINTS

  • Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Sergipe e Tocantins atingiram no 3º trimestre a menor taxa de desocupação desde o início da série do IBGE em 2012, acompanhando o mínimo histórico nacional de 5,6%.
  • Mesmo não batendo recorde histórico, Santa Catarina e Mato Grosso registraram as menores taxas do país, ambos com 2,3%, refletindo estrutura produtiva mais diversificada e alta proporção de empregos formais — Santa Catarina lidera com 88% de trabalhadores com carteira assinada no setor privado.
  • Estados nordestinos continuam concentrando os níveis mais elevados de desocupação, como Pernambuco (10%), Amapá (8,7%) e Bahia (8,5%). Segundo o IBGE, fatores estruturais como menor desenvolvimento econômico e baixa escolaridade explicam o desempenho inferior da região.
Fila do emprego em São Paulo.

Fila do emprego em São Paulo.

Rovena Rosa/Agência Brasil

Dez estados e o Distrito Federal atingiram, no terceiro trimestre do ano, a menor taxa de desemprego registrada desde 2012, quando começou a série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O recorde de baixa do nível de desocupação foi alcançado pela Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santos, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Sergipe e Tocantins.

Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Trimestral, divulgada nesta sexta-feira (14), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As onze unidades da federação (UF) se situam no mesmo status do Brasil como um todo, que terminou o terceiro trimestre com o menor desemprego já registrado pela série histórica – 5,6% – conforme divulgou o IBGE no fim de outubro.

Apesar de o estado de Santa Catarina não constar na lista de menor taxa de desemprego já apurada, o estado figura, ao lado do Mato Grosso, como a menor desocupação do país: 2,3%.

Esse patamar representa uma elevação na comparação com o segundo trimestre (2,2%). O IBGE classifica essa variação como “estabilidade”.

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A pesquisa

A Pnad apura o comportamento no mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais e leva em conta todas as formas de ocupação, seja com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo.

Pelos critérios do instituto, só é considerada desocupada a pessoa que efetivamente procurou uma vaga 30 dias antes da pesquisa. São visitados 211 mil domicílios em todos os estados e no Distrito Federal.

Confira as taxas de desocupação de todas as UF

  • Santa Catarina: 2,3%
  • Mato Grosso: 2,3%
  • Rondônia: 2,6%
  • Espírito Santo: 2,6%
  • Mato Grosso do Sul: 2,9%
  • Paraná: 3,5%
  • Tocantins: 3,8%
  • Minas Gerais: 4,1%
  • Rio Grande do Sul: 4,1%
  • Goiás: 4,3%
  • Roraima: 4,7%
  • São Paulo: 5,2%
  • Maranhão: 6,1%
  • Ceará: 6,4%
  • Pará: 6,5%
  • Paraíba: 7,0%
  • Acre: 7,4%
  • Piauí: 7,5%
  • Rio Grande do Norte: 7,5%
  • Rio de Janeiro: 7,5%
  • Amazonas: 7,6%
  • Alagoas: 7,7%
  • Sergipe: 7,7%
  • Distrito Federal: 8,0%
  • Bahia: 8,5%
  • Amapá: 8,7%
  • Pernambuco: 10%

Estrutura econômica

Ao comentar o cenário dos estados com menores taxas de desocupação, o analista da pesquisa, William Kratochwill, apontou que esses estados apresentam patamares historicamente menores.

“A estrutura econômica dessas regiões é a principal explicação para terem números tão baixos, porque cada um tem uma característica diferente”, diz.

“Santa Catarina, por exemplo, é a unidade da federação que tem o maior percentual de pessoas contratadas na indústria, completou.

Para explicar por que estados do Nordeste apresentam taxas de desemprego mais altas, o analista do IBGE lembrou que a região é “sabidamente menos desenvolvida economicamente”, além de baixa escolarização.

“Isso talvez seja um empecilho para que se desenvolva mais economicamente, uma vez que falta mão de obra qualificada para a economia crescer”, disse.

Carteira assinada

O levantamento aponta que oito unidades da federação apresentam percentual de empregados com carteira assinada no setor privado superior à média do Brasil (74,4%):

  • Santa Catarina: 88,0%
  • São Paulo: 82,8%
  • Rio Grande do Sul: 82,0%
  • Mato Grosso do Sul: 80,8%
  • Paraná: 80,7%
  • Mato Grosso: 78,9%
  • Rio de Janeiro: 76,7%
  • Distrito Federal: 76,3%

Sete estados não chegam a 60% dos empregados com carteira assinada:

  • Maranhão: 51,9%
  • Piauí: 52,4%
  • Paraíba: 55,3%
  • Pará: 56,8%
  • Acre: 58,1%
  • Ceará: 58,9%
  • Bahia: 59,3%

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