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Dilma Rousseff diz que Banco dos Brics já desembolsou US$ 4 bilhões no Brasil
Publicado 05/07/2025 • 17:13 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 05/07/2025 • 17:13 | Atualizado há 2 meses
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Foto: Rafa Neddermeyer/BRICS Brasil/PR
A ex-presidente Dilma Rousseff, que comanda atualmente o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, na sigla em inglês, também conhecido como o Banco dos Brics), contou neste sábado (5) que o banco multilateral já aprovou 122 projetos, totalizando em torno de US$ 40 bilhões.
De acordo com Rousseff, o NDB passou por um “problema sério” de liquidez, permanecendo 15 meses sem fazer captações no mercado. “Isso comprometeu várias coisas, comprometeu nosso desempenho em relação aos nossos objetivos, nosso planejamento estratégico de 2022 a 2026, que agora nós estamos chegando a alcançar. Ainda não alcançamos totalmente, mas até 2026 nós acreditamos que cumpriremos”, disse Dilma.
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A presidente disse que o NDB voltou ao mercado com uma captação de US$ 1,25 bilhão em março de 2023, e já ultrapassou a marca de US$ 16 bilhões em sua gestão. “Desde que eu cheguei lá, nós captamos mais de US$ 16,1 bilhões” contou. “Esse ano, nessa metade do ano, nós já captamos em US$ 3,1 bilhões.”
Para o Brasil, o conselho de diretores já aprovou 29 projetos, totalizando US$ 7 bilhões. Os desembolsos no Brasil totalizaram US$ 4 bilhões, representando 18% do total do banco, disse Dilma. “E o NDB possui uma carteira de projeto no Brasil no valor de US$ 2,3 bilhões”, acrescentou.
Dilma Rousseff também disse que não vê sinais de uma suposta desdolarização global, embora reconheça que os países têm usado mais suas próprias moedas nas trocas comerciais internacionais.
“Eu não vejo assim, claramente, nenhum sinal de desdolarização”, afirmou Dilma. “Tem países fazendo negociação em moeda própria. Há muito tempo está havendo isso, pagamento de petróleo, por exemplo, com moeda própria. Isso não significa que a condição de ativo, de reserva de valor do dólar esteja comprometida.”
A presidente diz que enxerga um movimento de diversificação de ativos, mas em busca de segurança. “Quem decide isso não é nenhum investidor externo, é o mercado. Quem está fazendo algumas movimentações é o mercado financeiro internacional. E, até onde eu saiba, o mercado financeiro internacional continua dolarizado”, afirmou. Segundo a presidente, o NDB tem como prioridade possibilitar o financiamento em moedas locais e quer também avançar na expansão de países membros do banco multilateral.
Dilma Rousseff, declarou também neste sábado, que o banco multilateral aprovou a adesão da Colômbia e do Uzbequistão. O número de países-membros subiu a 11.
“Já tinha sido aprovado no conselho de diretores, agora foi aprovado no conselho de governadores”, disse Dilma, lembrando que já estava aprovada a entrada da Argélia.
Dilma concedeu entrevista coletiva a jornalistas após o 10º Encontro Anual do Conselho de Governadores do NDB, no Rio de Janeiro. Segundo a presidente, o funcionamento do NDB é baseado na igualdade entre os países-membros.
“Garantimos que nenhum país domine, que todas as vozes sejam ouvidas”, disse ela, lembrando que nenhum integrante tem poder de veto. “Outra questão importante é que esse modelo melhora a parceria entre os países-membros, faz com que não possamos exercer condicionalidade. Nós não podemos condicionar nosso empréstimo a nenhuma ação de um país membro. Somos impulsionados pela demanda dos países. A gente pode gostar ou não dos projetos por questões técnicas, mas não podemos questioná-los por questões políticas. Os países dentro do banco têm respeitada sua soberania.”
Os líderes do BRICS devem criticar, neste domingo (6), as tarifas comerciais “indiscriminadas” do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, alegando que são ilegais e colocam em risco a economia global.
Essas nações emergentes, que representam cerca de metade da população mundial e 40% do PIB global, estão se unindo em torno de “sérias preocupações” sobre as tarifas de importação dos EUA, de acordo com um rascunho da declaração da cúpula obtido pela AFP.
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