“A economia brasileira é sensível à oscilação das commodities”, explica economista-chefe do Banco Daycoval
Publicado 26/05/2025 • 12:32 | Atualizado há 2 dias
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Publicado 26/05/2025 • 12:32 | Atualizado há 2 dias
KEY POINTS
O Brasil ainda mantém forte dependência dos preços internacionais das commodities para sustentar o crescimento econômico. Um estudo divulgado pelo Banco Daycoval aponta que uma queda de 10% nas cotações pode reduzir o PIB em até 1 ponto percentual no intervalo de quatro trimestres.
“A gente tentou colocar todos os efeitos na mesma cesta e quantificar como se materializam no PIB”, disse Rafael Cardoso, economista-chefe do Banco Daycoval, em entrevista nesta segunda-feira (26) ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, destacando que os resultados evidenciam que a economia brasileira é muito vulnerável à oscilação das commodities.
Segundo Cardoso, os impactos vão além das exportações. “Existem efeitos secundários, como o dinamismo gerado nas regiões mais dependentes do agro, que impulsiona setores como varejo e serviços. Além disso, o aumento no preço das commodities melhora a arrecadação pública, fortalece o fiscal e reduz o prêmio de risco”, disse.
O especialista ainda lembrou que momentos históricos, como o boom das commodities entre 2006 e 2008 e a queda brusca entre 2014 e 2015, ilustram bem essa correlação. “A crise de 2014 foi agravada pela queda nos preços, o que ajudou a aprofundar a deterioração fiscal e econômica”, relembrou.
Além disso, Cardoso explicou que vê risco de uma nova pressão negativa nos preços devido à guerra comercial desencadeada pelos EUA, o que poderia prejudicar o cenário de crescimento previsto.
No entanto, o Banco Daycoval manteve a projeção de alta de 2,2% para o PIB em 2024, com ligeira desaceleração em 2025, para 2%. A inflação deve encerrar o ano em 5,5%, caindo para 4,5% no próximo.
“A atividade segue resiliente, mas há sinais de desaceleração à frente, com inflação mais comportada e o câmbio estabilizado. Isso reforça o cenário para uma eventual pausa nos juros, mesmo que a taxa ainda esteja elevada”, concluiu.
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