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Economia Brasileira

AGU diz que ressarcimento a aposentados no INSS será custeado com recuperação de ativos desviados pelos fraudados

Publicado 08/05/2025 • 16:30 | Atualizado há 4 horas

Estadão Conteúdo

KEY POINTS

  • O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, disse nesta quinta-feira (8) que o ressarcimento aos aposentados que tiveram descontos não autorizados em seus pagamentos será custeado, primariamente, com a recuperação do dinheiro desviado pelos criminosos.
  • Messias afirmou que, se o Tesouro Nacional tiver de arcar com qualquer custo, o governo continuará buscando recuperar os recursos roubados.
  • O presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Gilberto Waller, afirmou que o último levantamento mostra que, se 100% das associações tivessem fraudado descontos a beneficiários do INSS, chegaria a cerca R$ 5,9 bilhões.
Prédio do Instituto Nacional do Seguro Social. Edfício sede do INSS. Fachada do INSS. Setor de autarquia sul

Prédio do Instituto Nacional do Seguro Social. Edfício sede do INSS. Fachada do INSS. Setor de autarquia sul

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, disse nesta quinta-feira (8) que o ressarcimento aos aposentados que tiveram descontos não autorizados em seus pagamentos será custeado, primariamente, com a recuperação do dinheiro desviado pelos criminosos.

Messias afirmou que, se o Tesouro Nacional tiver de arcar com qualquer custo, o governo continuará buscando recuperar os recursos roubados.

“As medidas de ressarcimento que anunciamos hoje serão, primariamente, custeadas com este trabalho de recuperação de ativos desviados pelos fraudadores. Se eventualmente o Tesouro tiver de arcar com qualquer custo, isso não significa que não prosseguiremos com o trabalho de buscar o regresso de cada centavo usado para pagar os aposentados”, declarou o ministro em entrevista coletiva nesta quinta.

“O que não podemos, neste momento, é sermos omissos. E não seremos. Preferimos em caráter excepcional, atuar para compensar cada vítima lesada por este escândalo criminoso”.

O presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Gilberto Waller, afirmou que o último levantamento mostra que, se 100% das associações tivessem fraudado descontos a beneficiários do INSS, chegaria a cerca R$ 5,9 bilhões.

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“Provavelmente, não serão 100% de descontos associativos que são fraudados”, pontuou.

Em coletiva de imprensa nesta quinta-feira no Palácio do Planalto para dar atualizações sobre a Operação Sem Desconto, Waller contou que o instituto fez um “pente fino” nos empréstimos consignados. “Todos os desbloqueios na margem consignável são agora por reconhecimento facial”, citou.

Com isso, agora, será necessário o reconhecimento facial para cada operação de renovação de crédito. Segundo ele, contudo, os consignados que estão em andamento, continuam em andamento.

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