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Economia Brasileira

Brasil tem melhor maio da história em tráfego aéreo doméstico, com alta de 14%

Publicado 21/07/2025 • 13:57 | Atualizado há 3 horas

Estadão Conteúdo

KEY POINTS

  • Brasil transportou 8,2 milhões de passageiros em voos domésticos em maio, alta de 14% e melhor resultado da série histórica.
  • Redução de 11,3% nos preços impulsionou o setor; consumo de transporte aéreo subiu 16,9%.
  • No Ibovespa, ações de empresas aéreas reagem bem ao cenário de demanda forte e tarifas mais acessíveis.
Brasil tem melhor maio da história em tráfego aéreo doméstico, com alta de 14%.

Pixabay.

Brasil tem melhor maio da história em tráfego aéreo doméstico, com alta de 14%.

O Brasil teve o melhor mês de maio da história no setor aéreo doméstico, com 8,2 milhões de passageiros transportados, segundo relatório da Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (Alta). O número representa crescimento de 14% em relação a maio de 2024.

O resultado consolida uma sequência inédita de alta: março, abril e maio de 2025 foram os três melhores meses já registrados para o segmento doméstico. A Alta atribui esse desempenho à queda de preços. O transporte aéreo foi o serviço com maior deflação no País, com recuo de 11,3% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Também houve alta de 16,9% no consumo privado em serviços de transporte aéreo entre janeiro e abril.

Tráfego internacional também avança

O Brasil também cresceu no segmento internacional. Houve alta de 13,2%, com 250 mil passageiros adicionais em maio e um recorde de cinco meses consecutivos de crescimento.

Segundo o relatório, as chegadas de turistas internacionais por via aérea cresceram 38%. O destaque ficou com os visitantes da América do Sul, que somaram 1,5 milhão no acumulado do ano, alta de 64%.

Alta: inclusão e riscos à continuidade

Para o CEO da Alta, Peter Cerdá, o crescimento do mercado brasileiro reflete maior inclusão e acessibilidade. Ele destaca a queda das tarifas médias domésticas, de R$ 851 para R$ 543 em duas décadas. Nas internacionais, a redução foi de R$ 892 para R$ 665 desde 2011.

Cerdá faz um alerta: “Esse avanço não pode ser considerado como garantido. Propostas fiscais como a implementação de um IVA de 26,5% sobre passagens aéreas podem colocar em risco esse desenvolvimento e limitar o acesso de milhões de brasileiros ao transporte aéreo”.

Cenário regional: crescimento mais moderado

A Argentina teve a maior alta no tráfego doméstico da região, com crescimento de 21%. No internacional, o aumento foi de 19%, puxado por um salto de 52% nas partidas de residentes.

Na América Latina e Caribe, 37,76 milhões de passageiros voaram em maio, alta de 2,6% em relação a 2024. O número representou desaceleração ante meses anteriores: 5,3% em abril, 4% em março e 5% em fevereiro.

A capacidade (ASK) subiu 3,2% e a demanda (RPK), 3%. O fator de ocupação médio ficou em 84,4%, uma leve queda de 0,1 ponto. No acumulado de janeiro a maio, o tráfego aéreo regional somou 199 milhões de passageiros, alta de 3,9%.

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