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“Aumento do IOF transforma ambiente de negócios em incerteza”, diz economista César Bergo
Publicado 23/05/2025 • 11:57 | Atualizado há 6 meses
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Publicado 23/05/2025 • 11:57 | Atualizado há 6 meses
KEY POINTS
O aumento da alíquota de IOF para carregamento de cartões internacionais de 1,1% para 3,5% deve impactar diretamente o setor de fintechs e instituições financeiras que operam nesse mercado. A mudança foi anunciada pelo governo dentro de um pacote de medidas fiscais que busca ampliar a arrecadação.
Para o economista e professor de mercado financeiro da UnB, César Bergo, a medida transforma o ambiente de negócios em instável.
“Você acaba transformando o ambiente de negócio numa insegurança, numa incerteza”, afirmou em entrevista ao jornal Real Time, do Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC. Ele ressaltou que as fintechs que atuam nesse segmento terão de rever seus planos e possivelmente perderão clientes.
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Segundo o economista, o setor foi desenvolvido em um ambiente de regras mais previsíveis e sofre agora com uma mudança abrupta. Ele destacou que o aumento de 1,1% para 3,5% representa um impacto significativo para os consumidores e para as empresas.
“Às vezes o pessoal fala assim: aumentou de 1% para 3,5%. É muito! É muito, gente. Não é pouco, não”, afirmou durante a entrevista.
Ele explicou que, além do aumento de custos para viagens internacionais, o encarecimento atinge investimentos, estudos no exterior, compra de medicamentos e outras remessas para fora do país.
Bergo também criticou a forma como o governo conduz medidas fiscais, citando o decreto publicado no Diário Oficial que, horas depois, foi modificado. Para ele, essa prática provoca instabilidade no mercado e desconfiança entre os agentes econômicos.
“Como é que uma pessoa publica um decreto e depois muda o decreto para dizer que é para não criar problema no mercado? Gente, já criou o problema, né?”, disse.
Ele relembrou ainda episódio anterior, em novembro, envolvendo o imposto de renda, apontando falhas recorrentes na comunicação governamental.
Embora reconheça a importância do equilíbrio fiscal, Bergo afirmou que o caminho escolhido pelo governo coloca as empresas em situação delicada. Segundo ele, o aumento de impostos afeta negócios que fizeram investimentos sob determinadas condições e que, agora, podem se tornar inviáveis financeiramente.
“Você coloca uma situação muito delicada, que é essa das empresas que investiram, criaram um negócio e agora vão ter um negócio impactado, que quem sabe até deixe de existir por função da inviabilidade financeira”, declarou.
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