Wegovy, da Novo Nordisk.

CNBC Novo Nordisk oferecerá Wegovy, medicamento para perda de peso, por meio de telemedicina

Economia Brasileira

Banco Central mantém compromisso com meta de inflação de 3%, afirma Galípolo

Publicado 29/04/2025 • 12:31 | Atualizado há 5 horas

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou nesta segunda-feira (29) que a autoridade monetária segue comprometida com a meta de inflação de 3%, mesmo reconhecendo que o país ainda está distante desse objetivo. A declaração foi feita durante coletiva de imprensa para apresentação do Relatório de Estabilidade Financeira.
  • Durante a coletiva, o presidente do BC comentou sobre a recente volatilidade observada no mercado de títulos do Tesouro dos Estados Unidos (treasuries) e suas possíveis repercussões para as economias emergentes. Galípolo relatou que, nas discussões em Washington, esse tema esteve presente e foi analisado pelos formuladores de políticas econômicas internacionais.

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou nesta terça-feira (29) que a autoridade monetária segue comprometida com a meta de inflação de 3%, mesmo reconhecendo que o país ainda está distante desse objetivo. A declaração foi feita durante coletiva de imprensa para apresentação do Relatório de Estabilidade Financeira.

Segundo Galípolo, o Banco Central “não tem nenhum tipo de desconforto com a meta de 3%” e continuará ajustando as condições financeiras para alcançar esse patamar.

Leia também:

ROE dos bancos atinge 15,6% em 2024; índice foi de 15,1% nos 12 meses até junho, afirma BC

‘Risco de crédito é maior para apostadores em bets’, diz presidente do BC

Impacto da volatilidade internacional

Durante a coletiva, o presidente do BC comentou sobre a recente volatilidade observada no mercado de títulos do Tesouro dos Estados Unidos (treasuries) e suas possíveis repercussões para as economias emergentes. Galípolo relatou que, nas discussões em Washington, esse tema esteve presente e foi analisado pelos formuladores de políticas econômicas internacionais.

O presidente do BC citou um episódio envolvendo James Carville, assessor do governo Clinton, para ilustrar a força do mercado de títulos. “Ele dizia que gostaria de voltar na próxima encarnação como mercado de títulos, porque poderia intimidar todo mundo”, afirmou.

Galípolo avaliou que a volatilidade recente provocou reações na política econômica americana e que, no caso dos países emergentes, a esperada desvalorização das moedas em momentos de aversão a risco não ocorreu na maior parte dessas economias. Esse movimento tem gerado questionamentos sobre os canais de transmissão e os efeitos econômicos dessas mudanças.

Expectativas para 2025 e incertezas

O relatório divulgado pelo Banco Central indica que as expectativas de inflação nos Estados Unidos se elevaram para o ano de 2025, sem alteração significativa para os anos seguintes. Galípolo explicou que essa leitura sugere que os impactos tarifários se concentrariam em 2025.

Sobre os efeitos para o Brasil, o presidente ressaltou que a economia nacional tem características particulares, mais guiadas pelo mercado interno do que por um perfil exportador. “Ainda há bastante incerteza para entender qual será o saldo final de todos esses efeitos”, afirmou. Segundo ele, é necessário observar o que terá efeito perene sobre a atividade econômica e o que poderá ser revertido em um cenário de desescalada da guerra tarifária.

Agenda de crédito e competitividade

Gabriel Galípolo também destacou a continuidade da agenda de longo prazo do Banco Central para ampliar a competitividade e reduzir os spreads bancários. Ele lembrou que iniciativas como o aumento da participação de crédito de baixo custo e o fortalecimento da colateralização vêm sendo desenvolvidas desde gestões anteriores.

O presidente afirmou que o BC tem buscado inovações para o mercado imobiliário e estratégias de funding mais acessíveis. “Essa agenda dialoga diretamente com o que foi iniciado no passado e pretende continuar evoluindo”, disse.

Governança e previsibilidade

Ao comentar o processo de ajustes de política monetária, Galípolo afirmou que é natural realizar correções ao longo do tempo, conforme as medidas são implementadas e seus efeitos observados. Ele ressaltou que a velocidade desses ajustes depende de uma governança consolidada, respeitada pela autoridade monetária, fundamental para manter a estabilidade monetária e do sistema financeiro.

“A previsibilidade e a continuidade são importantes para a credibilidade do Banco Central e para a estabilidade financeira do país”, concluiu.

📌 ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:

🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais

🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562

🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube

🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, TCL Channels, Pluto TV, Soul TV, Zapping | Novos Streamings

MAIS EM Economia Brasileira