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Bradesco prevê crescimento modesto de 1,6% no varejo brasileiro neste ano com inflação em queda
Publicado 05/09/2025 • 17:20 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 05/09/2025 • 17:20 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Banco Bradesco
Divulgação
As estimativas do Bradesco para o desempenho do varejo brasileiro em 2025 indicam avanço mais modesto em relação ao ano anterior. O banco projeta crescimento de 1,6% nas vendas do setor, resultado 2,5 pontos percentuais inferior ao registrado em 2024, quando o aumento foi de 4,1%.
Segundo o relatório divulgado na última sexta-feira (5), o consumo das famílias deve continuar em alta no terceiro trimestre, impulsionado pelo mercado de trabalho aquecido e pela possível liberação de R$ 12 bilhões em precatórios no próximo ano.
Apesar do cenário positivo para o consumo, o Bradesco prevê que os investimentos dos varejistas seguirão em ritmo lento. A equipe técnica do banco destaca que o Produto Interno Bruto (PIB) deve apresentar estabilidade no segundo semestre, com crescimento próximo de zero, encerrando 2025 com alta de 2,1%.
O estudo também aponta sinais de desaceleração tanto nos índices de confiança quanto na demanda percebida pelos empresários do setor.
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Entre os principais indicadores econômicos, o Bradesco mantém suas previsões: crescimento real do PIB de 2,1%, taxa Selic em 15%, dólar a R$ 5,50, desemprego em 5,9% e dívida bruta equivalente a 80,2% do PIB ao fim de 2025. A única exceção é a inflação, cujas estimativas recuaram de 4,9% para 4,7% no IPCA anual.
O banco espera o início do ciclo de cortes nos juros apenas em janeiro de 2026, justificando que o Banco Central ainda adota postura cautelosa para garantir a convergência da inflação à meta.
As projeções para a Selic acumulada em 12 meses indicam fechamento em 14,33%, enquanto a Selic real, descontada a inflação, deve atingir 9,23%. O crescimento anual do crédito geral está estimado em 7,4% para 2025.
Segundo o relatório, a moderação atual não é suficiente para antecipar o início da flexibilização monetária, e o ciclo de cortes só deve começar quando as previsões de inflação estiverem alinhadas à meta do BC. O banco prevê Selic em 11,75% ao final de 2026.
O relatório aponta a inflação como um aspecto favorável, graças à queda na expectativa do IPCA e ao impacto da valorização do câmbio, que reduziu custos de produção repassados ao consumidor. A estabilidade nos preços dos alimentos também colaborou para o cenário mais otimista.
O Bradesco alerta, porém, para o risco de aquecimento do mercado de trabalho sem aumento correspondente na produtividade. “Esperamos aumento real de rendimentos próximo de 4% no próximo ano”, afirmou a equipe do banco, ressaltando que isso deve manter a inflação de serviços ao redor de 5% (Agência DC News).
Na avaliação do banco, a Nairu apresentou leve redução, o que pode ajudar a evitar a aceleração da inflação. A taxa de desemprego, hoje em 5,9%, deve subir para 6,5% em 2026.
A instituição também destaca a desaceleração do crescimento do PIB, reflexo do desempenho mais fraco de setores cíclicos e sensíveis aos juros, enquanto segmentos ligados à indústria extrativa continuam com resultados positivos.
O banco chama atenção para a absorção doméstica, que cresceu menos que o PIB total pela primeira vez desde 2023, sugerindo queda na pressão sobre a capacidade ociosa da economia e sinalizando tendência de menor expansão dessa variável nos próximos trimestres.
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