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“Para ganhar, tem que aprender a perder”, diz Camila Farani sobre venture capital no Brasil
Publicado 04/06/2025 • 13:41 | Atualizado há 6 meses
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Publicado 04/06/2025 • 13:41 | Atualizado há 6 meses
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O mercado de venture capital no Brasil passou por mudanças nos últimos anos e se tornou mais profissional, tanto para investidores quanto para empreendedores. A avaliação é de Camila Farani, investidora e especialista no setor, durante entrevista ao jornal Real Time, do Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.
“Para você ganhar, tem que aprender a perder”, afirmou Farani, ao comentar sobre os riscos e a dinâmica desse modelo de investimento. Segundo ela, o capital de risco exige preparo, planejamento e a compreensão de que parte dos aportes pode não gerar retorno.
Camila explicou que o venture capital é uma forma de financiamento voltada a empresas de base tecnológica. Em vez de recorrer a instituições financeiras tradicionais, essas companhias buscam recursos junto a investidores profissionais para acelerar o crescimento. No Brasil, o termo costuma ser associado a rodadas maiores de investimento.
A especialista destacou que o ecossistema nacional amadureceu e hoje exige que os negócios sejam capazes de gerar caixa e lidar com desafios de gestão. “A primeira coisa que minha tese de investimento analisa é a capacidade desse fundador de resistir à pressão”, declarou.
Entre os critérios considerados antes de investir, estão o perfil do empreendedor, a tecnologia empregada no produto ou serviço, o potencial de escalabilidade do mercado e a existência de barreiras de entrada. O processo inclui ainda a análise de aproximadamente 80 documentos durante a etapa de due diligence.
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Farani detalhou as fases do venture capital no país. Segundo ela, o processo começa nas etapas Pre-Seed e Seed, quando investidores-anjo e aceleradoras realizam os primeiros aportes. Em seguida, surgem as rodadas Série A e Série B, momento em que fundos de venture capital investem valores mais altos, de R$ 1 milhão a R$ 30 milhões, em startups que já iniciaram a expansão.
À medida que a empresa cresce, pode receber novos aportes nas rodadas Série C, D e posteriores. É nesse ponto que investidores como Farani costumam realizar o chamado exit, vendendo sua participação para novos sócios ou fundos de maior porte. “É quando concluo meu ciclo dentro daquela startup”, afirmou.
Por fim, Camila alertou que o venture capital não se comporta como aplicações financeiras convencionais. O investidor deve estar ciente de que esse é um mercado de risco e com baixa liquidez, sem garantia de retorno rápido.
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