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Economia Brasileira

Consumo das famílias avança 2,48% no 1º trimestre, diz Abras

Publicado 30/04/2025 • 11:34 | Atualizado há 6 horas

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • O consumo nos lares brasileiros cresceu 2,48% no primeiro trimestre de 2025 em relação ao trimestre anterior, segundo dados da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS). Em março, a alta foi de 6,96% em relação a fevereiro. Na comparação com março de 2024, o avanço chegou a 2,95%.
  • A taxa de desemprego recuou de 7,9%, no trimestre encerrado em março de 2024, para 7% no mesmo período de 2025. A realização do Carnaval em março também contribuiu para o desempenho do consumo no mês.
Consumo das famílias avança 2,48% no 1º trimestre, diz ABRAS.

Consumo das famílias avança 2,48% no 1º trimestre, diz ABRAS.

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O consumo nos lares brasileiros cresceu 2,48% no primeiro trimestre de 2025 em relação ao trimestre anterior, segundo dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Em março, a alta foi de 6,96% em relação a fevereiro. Na comparação com março de 2024, o avanço chegou a 2,95%.

Todos os índices foram deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA/IBGE) e incluem todos os formatos de supermercados.

Segundo Marcio Milan, vice-presidente da Abras, o resultado é consistente, mesmo sem o impacto sazonal da Páscoa, comemorada em abril. “Esse desempenho sinaliza uma retomada do consumo das famílias, sustentada pela continuidade da recuperação do emprego e pela menor pressão sobre os preços da carne bovina e de alguns itens básicos. A partir de março, o comportamento do consumo passou a se diferenciar do padrão observado no bimestre anterior, quando a renda esteve mais comprometida com despesas típicas de início de ano”, afirmou.

Desemprego recua e liberação de recursos reforça consumo

A taxa de desemprego recuou de 7,9% no trimestre encerrado em março de 2024, para 7% no mesmo período de 2025. A realização do Carnaval em março também contribuiu para o desempenho do consumo no mês.

Entre os estímulos econômicos, destacou-se a liberação escalonada de R$ 12 bilhões pelo Saque-Aniversário do FGTS e a distribuição de recursos do Programa Pé-de-Meia. O pagamento do Bolsa Família, que injetou R$ 13,66 bilhões a 20,48 milhões de famílias, também ajudou a sustentar o consumo.

Outros repasses previstos incluem o reajuste de servidores federais, estimado em R$ 17,9 bilhões para 2 de maio, e a antecipação do 13º salário para aposentados e pensionistas do INSS, que contempla 34,2 milhões de beneficiários. As duas medidas devem injetar R$ 91,2 bilhões na economia.

Carne bovina e itens básicos registram deflação

Os preços da carne bovina recuaram no trimestre. O corte traseiro acumulou queda de 1,86%, com baixa mais acentuada em março (-3,40%). O dianteiro caiu 1,28%, sendo o maior recuo registrado em janeiro (-1,45%).

Outros produtos da cesta básica também apresentaram deflação:

  • Óleo de soja (-4,77%);
  • Feijão (-3,93%);
  • Arroz (-3,91%).

A batata liderou as quedas entre os hortifrutigranjeiros, com retração de 14,77%.

Por outro lado, o tomate teve alta de 52,90%, seguido por ovos (+31,70%), café torrado e moído (+30,04%) e cebola (+11,51%). Itens como queijo, muçarela e prato (+2,90%) e frango congelado (+2,86%) também apresentaram elevação.

Preço médio da cesta AbrasMercado sobe 2,26% no trimestre

O valor médio da cesta AbrasMercado — composta por 35 produtos de largo consumo — encerrou o primeiro trimestre de 2025 em R$ 812,54, alta de 2,26%.

No recorte regional, o Sul registrou a maior elevação, de 3,51%, com preço médio de R$ 896,55 em março. O Sudeste subiu 2,57%, seguido pelo Nordeste (2,46%), Norte (1,53%) e Centro-Oeste (1,36%).

Cesta de alimentos básicos tem alta de 1,79%

A cesta de alimentos básicos, composta por 12 itens, apresentou variação de 1,79% no primeiro trimestre e alcançou preço médio de R$ 351,42. O café torrado e moído foi o principal responsável pela alta, com variação de 30,04%.

As maiores quedas ficaram por conta do óleo de soja (-4,77%), feijão (-3,93%) e arroz (-3,91%). Regionalmente, a maior alta ocorreu no Sul (+4,51%) e a menor no Centro-Oeste (+0,25%).

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