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Dólar avança e fecha perto de R$ 5,57 com remessas ao exterior

Publicado 29/12/2025 • 20:30 | Atualizado há 2 horas

KEY POINTS

  • Além do dia negativo para divisas emergentes, em especial latino-americanas, o real sofreu com a demanda sazonal por moeda americana para remessas de lucros e dividendos ao exterior em ambiente de liquidez reduzida.
  • Com máxima de R$ 5,5858, o dólar à vista encerrou esta segunda-feira (29) em alta de 0,44%, a R$ 5,5689.
Dólar encerra o dia em R$ 5,91, maior valor nominal desde o Plano Real

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Notas de dólares

O dólar abriu a última semana do ano em alta firme em relação ao real e voltou a se aproximar do nível de R$ 5,60 nos picos da sessão.

Além do dia negativo para divisas emergentes, em especial latino-americanas, o real sofreu com a demanda sazonal por moeda americana para remessas de lucros e dividendos ao exterior em ambiente de liquidez reduzida.

Embora sem impacto direto na formação da taxa de câmbio, operadores citaram desconforto com o imbróglio jurídico envolvendo a liquidação do Banco Master pelo Banco Central. Com máxima de R$ 5,5858, o dólar à vista encerrou esta segunda-feira (29) em alta de 0,44%, a R$ 5,5689.

A moeda americana acumula valorização de 4,39% em dezembro, atribuída à combinação de sazonalidade desfavorável com aumento dos prêmios de risco após o anúncio, no início do mês, da pré-candidatura do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) ao Palácio do Planalto.

“Não vimos notícias hoje que pudessem mexer com o câmbio. O aumento das remessas ao exterior em meio à liquidez mais reduzida trouxe volatilidade e acabou puxando o dólar para cima”, afirma o especialista Ian Lopes, da Valor Investimentos.

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Operadores ressaltam que o dólar futuro para janeiro se manteve em boa parte do pregão abaixo do nível do dólar à vista, algo pouco usual e que indica demanda mais forte por moeda no segmento spot para remessas ao exterior. Investidores também já rolam posições no mercado futuro e se preparam para a disputa pela definição da última taxa Ptax de dezembro, que vai ser utilizada para liquidação de contratos derivativos e fechamento de balanços corporativos.

“Vimos em alguns momentos o casado negativo, com o dólar futuro em valor menor do que o spot. É algo muito comum no fim do ano, com saída de recursos para distribuição de lucros e dividendos”, afirma o head da mesa de câmbio e internacional da Mirae Asset Brasil, Jonathan Joo Lee.

Para Lee, apesar da sazonalidade negativa do fluxo, a depreciação do real hoje está mais ligada ao movimento global de valorização da moeda americana, com investidores reduzindo exposição a ativos mais arriscados na véspera da virada do ano. “É um período marcado pelo ‘fly to quality’ por parte dos hedge funds”, afirma.

Termômetro do comportamento do dólar em relação a uma cesta de seis moedas fortes, o índice DXY operou em leve alta ao longo do dia, acima dos 98,000 pontos, mas rondava a estabilidade no fim da tarde. Já o iene ganhou força após sinais de mais aperto monetário pelo Banco do Japão (BoJ), que no último dia (19) elevou a taxa básica em 25 pontos-base, para 0,75%, o maior nível em 30 anos.

A valorização do iene pode ter desencadeado ajuste em operações de carry trade com moedas de países de juros altos, o que ajudaria a explicar o desempenho negativo das divisas latinas em dia de ganhos firmes do petróleo e do minério de ferro. Peso chileno e colombiano amargaram as piores perdas, com recuos entre 0,90% e 1% em relação ao dólar.

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