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Ibovespa B3 renova máxima histórica em meio à ameaça dos EUA de mais sanções por condenação de Bolsonaro

Publicado 15/09/2025 • 16:01 | Atualizado há 2 horas

KEY POINTS

  • O Ibovespa B3 renovou seu recorde histórico nesta segunda-feira (15), ao atingir 144.193,58 pontos por volta das 14h47
  • A sessão é marcada por expectativa em torno de possíveis sanções comerciais por parte dos Estados Unidos, após a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
  • Apesar das incertezas geopolíticas, o desempenho positivo do Ibovespa B3 nesta segunda-feira encontra suporte adicional no cenário macroeconômico internacional.
Ibovespa

Ibovespa B3

Divulgação/B3

O Ibovespa B3 renovou seu recorde histórico nesta segunda-feira (15), ao atingir 144.193,58 pontos por volta das 14h47 (horário de Brasília), em sessão marcada pela expectativa em torno de possíveis sanções comerciais por parte dos Estados Unidos, após a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

O movimento ocorre após a sexta-feira (12) de maior cautela, quando o principal índice da B3 encerrou o dia em queda de 0,61%, aos 142.271,58 pontos, interrompendo uma sequência de cinco semanas consecutivas de alta.

Na sexta-feira, o mercado operou com menor liquidez e oscilações contidas, refletindo a cautela típica de véspera de fim de semana prolongado por incertezas políticas. A sessão foi marcada pela repercussão internacional do julgamento do STF, que condenou o ex-presidente a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado, além de oito anos de inelegibilidade.

A decisão foi duramente criticada por autoridades dos EUA. O secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, afirmou que a Casa Branca prepara uma resposta àquilo que classificou como “caça às bruxas” contra Bolsonaro, sem detalhar quais medidas seriam adotadas. Rubio renovou as ameaças nesta segunda-feira.

A retórica foi reforçada por declarações de Donald Trump, presidente dos EUA, durante o fim de semana, indicando que o governo norte-americano estuda sanções econômicas, o que aumentou a tensão entre Brasília e Washington.

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No Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que o país “não se intimidará” diante das pressões externas e afirmou que o governo está preparado para adotar medidas de defesa institucional, caso haja qualquer tipo de retaliação por parte dos EUA. O Itamaraty também emitiu nota oficial reiterando o compromisso com a soberania nacional e a independência dos Poderes.

Apesar das incertezas geopolíticas, o desempenho positivo do Ibovespa B3 nesta segunda-feira encontra suporte adicional no cenário macroeconômico internacional. Investidores aguardam com expectativa a decisão de política monetária do Federal Reserve, marcada para quarta-feira (17).

Analistas projetam que o banco central norte-americano deverá reduzir a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, após meses de estabilidade. A perspectiva de um alívio monetário nos EUA impulsiona o apetite global por risco, beneficiando mercados emergentes como o Brasil.

Dólar amplia trajetória de queda

No mercado de câmbio, o dólar ampliou a trajetória de queda nesta segunda-feira e, por volta das 12h30 (horário de Brasília), era negociado a R$ 5,32 — após tocar R$ 5,31 na mínima intradiária, o menor nível em 15 meses. A desvalorização da moeda americana reflete uma combinação de fatores externos e internos que vêm favorecendo o real ao longo de 2025.

Na sexta-feira, o dólar já havia recuado 0,71%, fechando a R$ 5,3541 — o menor patamar desde 7 de junho de 2024. Com o recuo adicional desta segunda, a moeda acumula uma desvalorização de 13,37% no ano, desempenho que posiciona o real como a divisa com melhor performance entre os principais pares da América Latina em 2025.

Além do diferencial de juros, a percepção de melhora no ambiente político doméstico também tem contribuído para a valorização do real. Segundo pesquisa Ipsos-Ipec divulgada na sexta-feira, a aprovação do governo Lula subiu de 25% para 30%, enquanto a avaliação negativa caiu de 43% para 38%. Parte do mercado interpretou os dados como sinal de maior estabilidade institucional, em contraste com os últimos anos de polarização.

Internamente, investidores também repercutem os dados mais fracos da atividade econômica. O IBC-Br de julho caiu 0,53% ante junho, abaixo das estimativas, reforçando sinais de desaceleração — o que pode manter o Banco Central mais cauteloso em futuros cortes da Selic, ajudando a sustentar o real forte por mais tempo.

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