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Indústria critica Selic em 15% e vê sufoco econômico; mercado fala em cautela do Copom
Publicado 17/09/2025 • 23:06 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 17/09/2025 • 23:06 | Atualizado há 3 meses
KEY POINTS
Notas de real.
Contas públicas registram déficit de R$ 17,2 bilhões em agosto, menor que o saldo negativo do mesmo mês de 2024.
Decisão do Banco Central de manter os juros no maior patamar em quase duas décadas divide especialistas: enquanto a Confederação Nacional da Indústria cobra cortes imediatos, analistas do mercado financeiro destacam postura mais dura contra a inflação e riscos externos.
A decisão do Copom de manter a Selic em 15% ao ano, anunciada nesta quarta-feira (17), foi recebida com críticas da CNI. Para a entidade, o nível de juros é “estratosférico” e injustificado diante dos sinais de desaceleração econômica e arrefecimento da inflação.
“Não existe crescimento sustentável com juros estratosféricos. O que existe é a paralisia nos investimentos produtivos com sequelas para toda a sociedade”, afirmou o presidente da CNI, Ricardo Alban, defendendo cortes já na próxima reunião do Copom, em novembro.
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Para parte do mercado financeiro, o tom do comunicado foi considerado mais duro do que o esperado. Gabriel Lago, planejador financeiro da The Hill Capital, destacou a possibilidade de retomar a alta dos juros, algo que não aparecia no último comunicado.
“O comitê não reduziu, não deve reduzir na próxima reunião e pode até voltar a subir juros, caso haja desancoragem da inflação”, disse Lago. Para ele, a repercussão imediata deve ser de juros futuros em alta, dólar mais forte e bolsa pressionada.
Na avaliação de Ulisses Ruiz de Gamboa, economista do IEGV/ACSP, a manutenção da Selic reflete a preocupação do BC com a inflação acima da meta e as incertezas externas.
“Apesar da desaceleração gradual da atividade econômica e da valorização do real, a inflação acumulada e as expectativas se mantêm muito acima da meta anual. Isso justifica uma política monetária mais cautelosa”, afirmou.
Na nota oficial, o Copom reiterou que o ambiente externo segue marcado por volatilidade, tensões geopolíticas e incertezas ligadas à política comercial dos EUA. No Brasil, reconheceu a moderação no crescimento, mas apontou resiliência no mercado de trabalho e inflação elevada.
A decisão foi unânime entre os nove membros. O Banco Central reforçou que o nível contracionista deve ser mantido por período prolongado e que não hesitará em ajustar os juros novamente caso a inflação volte a subir.
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