IVA (Imposto sobre Valor Agregado): entenda o novo tributo
Publicado 21/03/2025 • 16:39 | Atualizado há 1 dia
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Publicado 21/03/2025 • 16:39 | Atualizado há 1 dia
A Reforma Tributária, instituída pela Emenda Constitucional (EC) 132/2023, representa um marco na busca por um sistema tributário brasileiro mais justo, simplificado e transparente. No centro dessa transformação está o IVA (Imposto sobre Valor Agregado).
Este modelo de tributação que já é adotado em mais de 170 países e irá mudar de forma relevante como empresas e consumidores lidam com os impostos no Brasil.
Neste artigo, vamos entender o que é IVA em detalhes, como esse imposto vai funcionar e suas implicações para consumidores e empresas.
O IVA (Imposto sobre Valor Agregado) é um imposto que incide sobre o valor adicionado em cada etapa da cadeia produtiva, desde a matéria-prima até o consumidor final.
Diferentemente do sistema atual, que acumula impostos ao longo do processo, este tributo é cobrado de forma não cumulativa, ou seja, cada empresa paga o imposto apenas sobre o valor que agregou ao produto ou serviço.
Para entender o que é IVA na prática, tenha em mente que o imposto é cobrado em pequenas quantias em cada fase de produção e distribuição de bens e serviços, desde a matéria prima até o consumidor final.
No Brasil, ele substituirá os 5 principais tributos aplicados sobre a venda de bens e serviços no Brasil e será implementado em um formato dual, composto por dois tributos:
Essa divisão busca garantir a autonomia dos entes federativos (estados e municípios) na arrecadação, ao mesmo tempo em que simplifica o sistema tributário como um todo.
A implementação do IVA trará diversas mudanças significativas para o sistema tributário brasileiro:
A implementação do IVA (Imposto sobre Valor Agregado) terá impactos significativos tanto para empresas como para consumidores.
As empresas precisarão se adaptar às novas regras, ajustar seus sistemas de gestão e planejamento tributário, e revisar suas estratégias de precificação.
A adoção do sistema de “split payment” também exigirá adaptação, já que esse modelo altera a forma de fazer o pagamento do imposto.
Pelo “split payment”, quando o consumidor realiza uma compra ou contrata um serviço, o valor total da transação é automaticamente dividido em duas partes: o montante líquido, que é destinado à empresa vendedora ou prestadora de serviço, e o valor correspondente aos impostos, que é direcionado diretamente para os cofres do governo.
Essa divisão ocorre de forma instantânea, no momento da transação, eliminando a necessidade de a empresa vendedora ou prestadora de serviço receber o valor total e, posteriormente, repassar os impostos ao governo.
Isso garante maior transparência e segurança no processo de arrecadação, além de reduzir o risco de sonegação fiscal.
Já para o consumidor, a transparência do novo tributo permitirá que ele saiba exatamente quanto está pagando de imposto em cada produto ou serviço.
A expectativa é que a simplificação do sistema tributário e a redução da sonegação fiscal resultem em preços mais justos.
O cálculo do IVA (Imposto sobre Valor Agregado) é feito sobre o valor adicionado em cada etapa da cadeia produtiva.
Para entender melhor como isso funciona na prática, vamos usar o exemplo dado pelo Ministério da Fazenda para a produção e venda de uma camisa, supondo uma alíquota de de 10%:
Como podemos observar, o imposto sobre valor agregado é pago em cada etapa da cadeia, mas apenas sobre o valor que foi adicionado. Isso evita a cobrança de impostos em cascata, tornando o sistema mais justo e eficiente.
A implementação do IVA (Imposto sobre Valor Agregado) será gradual, com início previsto para 2026 para empresas enquadradas no regime de tributação do Lucro Presumido e Lucro Real e a partir de 2027 para empresas do Simples Nacional.
A expectativa é que o novo sistema de tributação esteja concluído em 2033.
Durante esse período de transição, empresas e profissionais contábeis precisarão lidar com a coexistência dos dois sistemas tributários.
A implementação do IVA (Imposto sobre Valor Agregado) marca uma mudança estrutural no sistema tributário brasileiro, buscando maior transparência, eficiência e simplificação.
Com a substituição de cinco tributos por dois, espera-se reduzir burocracias e distorções que impactam empresas e consumidores.
Embora a transição traga desafios, como adaptações nos sistemas de gestão e precificação, a expectativa é que, no longo prazo, o IVA contribua para um ambiente econômico mais equilibrado e previsível.
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