Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
“Mecanismos da política monetária não funcionam com a mesma fluidez no Brasil”, afirma Galípolo
Publicado 09/07/2025 • 10:56 | Atualizado há 2 meses
Secretário de Comércio confirma que governo dos EUA é dono de 10% das ações da Intel
Meta fecha acordo com Google Cloud de mais de US$ 10 bilhões
Texas Instruments anuncia Megaprojeto de US$ 60 bilhões onde a Apple fará chips para iPhone
Agentes do FBI realizam busca na casa de John Bolton, ex-conselheiro de segurança nacional de Trump
Você é inteligente o suficiente para investir em ativos privados? Criar um teste para investidores é um desafio, dizem especialistas
Publicado 09/07/2025 • 10:56 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, participa nesta quarta-feira (9) de uma audiência na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados. No encontro, ele fez um panorama histórico da economia brasileira, analisou o atual cenário de juros no país e abordou o funcionamento da política monetária.
“Isso sugere que, talvez, os mecanismos de transmissão da política monetária não funcionem com a mesma fluidez aqui no Brasil do que funcionam em outros países”, afirmou Galípolo, ao comentar a dificuldade de explicar a convivência entre juros reais elevados e indicadores positivos no mercado de trabalho e na renda das famílias.
Leia também:
Galípolo sobre perseguir e cumprir a meta de inflação: “durmo tranquilo”
Galípolo: debates sobre fiscal acontecem com avanços e bloqueios, normal na democracia
O presidente do Banco Central lembrou que, no início dos anos 1990, o Brasil chegou a registrar inflação anual de 6,700%. Segundo ele, o Plano Real foi responsável por reduzir rapidamente os índices inflacionários, mudando o foco do debate econômico. Desde então, as atenções se voltaram para as razões que levam o país a manter, historicamente, taxas de juros mais elevadas em comparação com economias semelhantes.
Galípolo questionou como o Brasil sustenta juros reais de 10% com o menor desemprego e o maior nível de renda da série histórica. Segundo ele, essa combinação costuma causar estranheza entre economistas de outros países e dirigentes de bancos centrais.
Na avaliação de Galípolo, parte da explicação está na estrutura do sistema financeiro e nas políticas de crédito praticadas no país. O presidente do Banco Central citou como exemplo o fato de algumas empresas brasileiras conseguirem captar recursos a juros inferiores à chamada taxa livre de risco, ou seja, aquela oferecida pelos títulos públicos. “Em qualquer lugar do mundo, a taxa livre de risco é a mais baixa da economia, porque quem emite o título soberano é o governo. Aqui, por conta de subsídios, isso não acontece”, afirmou.
Galípolo defendeu que o tema do acesso ao crédito de menor custo e dos subsídios cruzados é transversal à política econômica brasileira, afetando tanto a política fiscal quanto a política monetária. Para ele, essas questões contribuem para reduzir a efetividade dos instrumentos de controle de inflação e crescimento utilizados pelo Banco Central.
—
📌ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings
Mais lidas
Acordo inédito para exportação de sorgo abre nova fronteira para o agronegócio brasileiro
Programa Conecta gov.br alcança economia estimada de R$ 3 bilhões no primeiro semestre de 2025 com integração entre sistemas
CCJ do Senado pauta PEC da autonomia financeira do Banco Central para 20 de agosto
China criticou o vício em “blind boxes” — mas isso não deve abalar a fabricante dos bonecos Labubu
Mercado imobiliário na tesoura: caro para produzir, caro para financiar