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Economia Brasileira

Mercado abre a terça em alerta com Copom, sanções dos EUA e discurso de Lula na ONU

Publicado 22/09/2025 • 23:53 | Atualizado há 2 horas

KEY POINTS

  • O mercado financeiro brasileiro inicia esta terça-feira (23) sob forte tensão, diante da escalada diplomática com os Estados Unidos e da expectativa em torno do discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Assembleia-Geral da ONU.
  • Os investidores acompanham de perto a revogação de vistos de autoridades ligadas ao STF pelo governo Trump, a divulgação da ata do Copom com potenciais sinais sobre os próximos passos da política monetária e pela possibilidade de um “corpo a corpo” com Trump nos bastidores.

Mercado financeiro.

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O mercado financeiro brasileiro inicia esta terça-feira (23) sob forte tensão, diante da escalada diplomática com os Estados Unidos e da expectativa em torno do discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Assembleia-Geral da ONU.

Os investidores acompanham de perto a revogação de vistos de autoridades ligadas ao Supremo Tribunal Federal pelo governo Trump, a divulgação da ata do Copom com potenciais sinais sobre os próximos passos da política monetária e pela possibilidade de um “corpo a corpo” com o presidente americano Donald Trump nos bastidores.

Na véspera, o Ibovespa encerrou em queda de 0,52%, aos 145.109 pontos, distante da máxima histórica registrada na semana passada, em meio a movimentos de realização e ao aumento da percepção de risco político. Já o câmbio acompanhou a cautela: o dólar subiu 0,33%, cotado a R$ 5,338, enquanto os contratos de juros futuros avançaram, refletindo prêmios adicionais diante do ambiente mais instável.

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Depois de esposa de Moraes, EUA revogam vistos do advogado-geral da União e outras cinco ex-autoridades judiciais brasileiras

Nesta terça-feira, logo cedo, as atenções estarão voltadas à ata do Copom, observa Camilo Cavalcanti, gestor de portfólio da Oby Capital. “O comunicado divulgado após a reunião apresentou poucas alterações em relação ao anterior, enfatizando o elevado grau de incerteza do cenário e a cautela que deve ser adotada na definição de política monetária nesta situação”, diz.

“Diante das poucas informações adicionadas no comunicado, e com projeções mais altas do que o esperado pelo mercado, foi lido pelos participantes em tom mais duro que o antecipado, ao menos até a divulgação da ata desta terça-feira”, acrescenta.

A tensão se ampliou com a decisão dos EUA de revogar os vistos do advogado-geral da União, Jorge Messias, e de outros cinco ex-integrantes e atuais autoridades ligadas ao Judiciário brasileiro. A medida, confirmada nesta segunda-feira (22), representa uma escalada nas já delicadas relações diplomáticas entre Brasília e Washington, acentuadas desde a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro no início do mês.

Além de Messias, também foram alvos o ex-advogado-geral da União José Levi; o ex-ministro do TSE Benedito Gonçalves; o juiz auxiliar do STF Airton Vieira; o ex-assessor do TSE Marco Antonio Martin Vargas; e o assessor judicial de alto escalão Rafael Henrique Janela Tamai Rocha. Todos eles têm vínculos diretos ou indiretos com o ministro do STF Alexandre de Moraes, relator do julgamento que condenou Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado.

No mercado, a leitura é de que novas sanções podem ser anunciadas enquanto Lula estiver em Nova York, o que aumenta a percepção de risco em meio ao ambiente político conturbado. “Há a questão política doméstica, mas também há a relação Brasil e EUA. Hoje houve anúncio de ampliação da Magnitsky com a inclusão da esposa de Moraes e do instituto ligado a ele. E deve haver mais anúncios enquanto Lula estiver nos EUA na ONU”, estima Bruno Takeo, estrategista da Potenza Capital.

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