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Nova diretoria da Fiesp mira ‘diplomacia empresarial’ em meio a tarifaço dos EUA
Publicado 25/09/2025 • 18:04 | Atualizado há 2 horas
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Publicado 25/09/2025 • 18:04 | Atualizado há 2 horas
KEY POINTS
Prédio da Fiesp, em São Paulo.
Foto: Egil Fujikawa Nes for Connection Consulting
O envolvimento do setor produtivo com a diplomacia foi apontado como um dos focos da nova gestão da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), que toma posse em janeiro de 2026. A integração é uma das metas de Paulo Skaf, presidente-eleito para o período de 2026 a 2029, que retorna ao cargo.
Skaf destacou esse e outros planos durante a apresentação da nova diretoria. A primeira reunião dos novos presidentes conselheiros, 16 ao todo, reuniu ainda mais de 100 representantes de todos os segmentos que compõem a federação das indústrias paulistas.
“Precisamos trazer a sociedade para dentro da Fiesp”, alertou Skaf, para em seguida definir o grupo escolhido como “as melhores cabeças para ajudar o nosso país”.
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Entre os nomes confirmados estão a ex-ministra e ex-presidente do STF Ellen Gracie; a senadora e ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina; o ex-presidente do Banco Central Roberto Campos Neto; e o ex-diretor-geral da OMC Roberto Azevêdo, que fez a apresentação mais longa, em razão do momento vivido pela economia internacional.
“Somos campeões mundiais de exportações de impostos”, criticou Azevêdo. “Precisamos de um ambiente regulatório mais favorável a quem quer exportar. Exportação significa competitividade global e estamos vivendo um novo normal.”
Esse “novo normal” são as dificuldades impostas por Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, ao comércio com outros países.
“O mundo que está veio para ficar. São mudanças estruturais. Trump saiu [da Casa Branca no primeiro mandato] e nada foi feito para mudar. O multilateralismo está em xeque. E não adianta ficar com nostalgia. Aquele mundo não voltará”, alertou Azevêdo.
Ele reforçou a necessidade de presença do setor privado nesse debate e também no exterior, para momentos em que ações de corpo a corpo são exigidas, como é o caso agora com as sobretaxas. “Esses momentos de crise vão acontecer com mais frequência. Não temos os caminhos, canais azeitados prontos para atuar.”
Na sequência, Campos Neto reforçou a advertência: é importante o setor produtivo estar mais presente na mesa do debate. “Saímos de comércio global amplo para um mais limitado. Temos o desafio de reestruturar cadeias globais de valor; vemos uma polarização muito grande e erosão das instituições que afetam a credibilidade e os investimentos de longo prazo.”
O ex-presidente do BC apontou ainda ser necessário “ter uma coordenação entre o presidente, para propor medidas duras, com o Congresso, que precisa aprovar medidas duras, e o Judiciário, que precisa entender a natureza do problema brasileiro” para manter essas medidas.
Algumas dessas medidas envolvem o corte de gastos do governo federal e a redução da taxa básica de juros, hoje em 15% ao ano, como ressaltou Tereza Cristina.
“Precisamos pensar numa política de mais longo prazo”, lembrou a ex-ministra. Ela destacou os recordes de produção do agronegócio, mas disse que o setor “não vai bem com os juros que estão aí e os entraves ambientais”.
Uma das primeiras ações da nova gestão será a integração dos debates setoriais com quem faz as políticas públicas nacionais. “Vamos formular convite para senadores, deputados federais e estaduais dos respectivos temas”, antecipou Skaf. É o caso daqueles que integram as comissões de economia de cada uma dessas casas. Dessa forma, poderão acompanhar os anseios de quem produz em relação a quem governa o país e o Estado de São Paulo, no caso dos parlamentares estaduais.
A nova diretoria executiva da Fiesp assume a principal federação da indústria brasileira no dia 1º de janeiro de 2026.
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