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Para presidente do Bradesco, Brasil tem de reequilibrar contas

Publicado 11/06/2025 • 15:10 | Atualizado há 1 dia

Estadão Conteúdo

KEY POINTS

  • O presidente do Bradesco, Marcelo Noronha, disse, na terça-feira (10), que há pouco espaço para o País aumentar a carga tributária, e que, por isso, medidas para o reequilíbrio das contas públicas precisam ser discutidas de forma mais ampla.
  • Ele não fez comentários sobre o pacote de medidas divulgado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, mas elogiou o diálogo com a equipe econômica.
  • De acordo com Noronha, o aumento do IOF que o governo havia proposto anteriormente para cumprir a meta fiscal deste ano era ruim, porque encarecia o crédito para o consumidor final.
O presidente do Bradesco, Marcelo Noronha, durante o Almoço Anual dos Dirigentes de Bancos 2024.

O presidente do Bradesco, Marcelo Noronha, durante o Almoço Anual dos Dirigentes de Bancos 2024.

Flicker/Febraban

O presidente do Bradesco, Marcelo Noronha, disse, na terça-feira (10), que há pouco espaço para o Brasil aumentar a carga tributária, e que, por isso, medidas para o reequilíbrio das contas públicas precisam ser discutidas de forma mais ampla.

Noronha não fez comentários sobre o pacote de medidas divulgado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, mas elogiou o diálogo com a equipe econômica.

“Houve a discussão entre o Ministério da Fazenda e o Congresso Nacional com relação aos incentivos fiscais, colocar algum cap (limite), isso é positivo, porque você faz com que haja maior equilíbrio em relação a isso, porque é muito difícil você simplesmente sair aumentando qualquer tributação, porque a elasticidade é baixa”, afirmou, após participar de painel do Febraban Tech, em São Paulo.

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De acordo com Noronha, o aumento do IOF que o governo havia proposto anteriormente para cumprir a meta fiscal deste ano era ruim, porque encarecia o crédito para o consumidor final. “No final das contas, tudo que você coloca no IOF, quem paga o IOF é o cliente, não são os bancos. Os bancos não estão trabalhando em benefício público.”

Segundo o executivo, tanto a Fazenda quanto o Congresso têm escutado os bancos de forma atenta, e a agenda do setor é de propor soluções para as contas públicas do País. Noronha disse ainda que sempre defendeu o equilíbrio fiscal, mas pelo lado da despesa, e não pela da receita. “Nossa postura sempre foi construtiva em relação ao Congresso Nacional para mostrar os efeitos das medidas.”

Pouco antes, o presidente do Itaú, Milton Maluhy Filho, defendeu o fim da polarização e a união para a construção de um país melhor. Já presidente do Santander, Mario Leão, destacou que espera que os debates evoluam para reformas de temas estruturantes. “Estamos em um momento em que temas estruturantes estão sendo debatidos”, disse. “Ninguém acorda querendo pagar mais imposto.”, finalizou.

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