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Economia Brasileira

Polícia detalha como funcionário infiltrado ajudou em um dos maiores ataques cibernéticos do país

Publicado 04/07/2025 • 12:09 | Atualizado há 3 meses

KEY POINTS

  • O Deic da Polícia Civil de São Paulo, detalhou, em coletiva realizada nesta sexta-feira (4), a atuação de um funcionário infiltrado que colaborou com criminosos em um ataque cibernético que desviou mais de R$ 500 milhões de contas-reserva de instituições financeiras.
  • O golpe é considerado o maior da história recente contra o sistema bancário brasileiro.
  • Segundo os responsáveis pelo caso, o suspeito foi cooptado em março e recebeu R$ 15 mil para fornecer informações internas, além de credenciais de acesso que facilitaram a operação do grupo criminoso.

O Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), da Polícia Civil de São Paulo, detalhou, em coletiva realizada nesta sexta-feira (4), a atuação de um funcionário infiltrado que colaborou com criminosos em um ataque cibernético que desviou mais de R$ 500 milhões de contas-reserva de instituições financeiras. O golpe é considerado o maior da história recente contra o sistema bancário brasileiro.

Segundo os responsáveis pelo caso, o suspeito foi cooptado em março e recebeu R$ 15 mil para fornecer informações internas, além de credenciais de acesso que facilitaram a operação do grupo criminoso. “Ele foi seduzido por uma proposta financeira para verificar um software, algo que normalmente fazia como parte do trabalho”, explicou um dos investigadores.

O ataque ocorreu na madrugada do dia 30 de junho, entre 4h e 7h da manhã, e só foi percebido de forma mais clara horas depois. A empresa afetada, C&M Software, presta serviços para cerca de 23 instituições ligadas ao Banco Central, mas apenas a BMP formalizou boletim de ocorrência até agora.

A C&M Software disse que “segue colaborando com as autoridades nas investigações, mas manterá descrição enquanto o caso estiver em andamento”.

“Ele não sabia quem eram”

De acordo com os investigadores, o funcionário preso relatou ter conversado com quatro pessoas diferentes, todas por meio de mensagens e chamadas em aplicativos. “Ele não recebeu nomes nem sabia quem eram os interlocutores. Afirmou que apenas viu pessoalmente o primeiro que o abordou”, relatou.

Ainda foi destacado que o uso de credenciais verdadeiras dificultou a detecção da fraude. “As travas nos sistemas só foram ativadas quando os valores ultrapassaram o limite razoável, e mesmo assim as movimentações já haviam ocorrido”, disseram.

A polícia também apreendeu celulares, computadores e uma agenda com anotações que podem ajudar na identificação dos demais envolvidos. O próximo passo é a análise técnica do material, além do aprofundamento das informações fornecidas na confissão do suspeito.

Perguntados se o crime seria o maior já registrado contra o sistema financeiro brasileiro, os agentes do Deic foram claros: “Pelo montante envolvido, é o maior golpe cibernético já registrado contra instituições financeiras no país”, afirmou um dos investigadores.

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