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Economia Brasileira

Preços para a indústria caem pela sexta vez em agosto, soma -3,4% no ano e pressiona inflação

Publicado 05/09/2025 • 10:55 | Atualizado há 3 horas

KEY POINTS

  • Queda do IPP acumula -3,42% em 2025, após seis meses seguidos de retração, sinalizando alívio para a inflação ao consumidor.
  • Setor de alimentos lidera a queda com -7,17% no ano, puxado por açúcar (-4,31%), café (-6,20%), sucos e derivados da soja.
  • Metalurgia recua pelo sétimo mês seguido, acumulando -11,01%, enquanto indústrias extrativas sobem 2,42% puxadas pelo minério de ferro.

Índice mede preço de produtos quando chegam às fábricas, sem contar impostos e fretes

Os preços da indústria nacional recuaram 0,30% em julho em relação a junho, marcando a sexta queda consecutiva do Índice de Preços ao Produtor (IPP), divulgado nesta sexta-feira (5) pelo IBGE. No acumulado do ano, o indicador já registra retração de 3,42%.

Apesar do resultado, em 12 meses o índice ainda mostra alta de 1,36%. O IPP mede a variação dos preços de produtos industriais “na porta de fábrica”, sem incluir impostos e fretes, abrangendo indústrias extrativas e de transformação.

Em julho, 12 das 24 atividades pesquisadas tiveram queda de preços. Os principais impactos negativos vieram de alimentos (-0,33 ponto percentual), metalurgia (-0,11 p.p.) e produtos de metal (-1,54%). Já a maior influência positiva veio das indústrias extrativas (0,10 p.p.), puxadas pela alta dos minérios de ferro.

O setor de alimentos teve nova retração de 1,33%, menos intensa que a de junho (-3,42%), mas que mantém o acumulado do ano em -7,17%, o pior resultado da série histórica iniciada em 2010. Açúcares (-4,31%), café (-6,20%), sucos de laranja e derivados da soja foram os destaques da queda.

Na metalurgia, a sétima baixa seguida (-1,65%) acumula retração de 11,01% no período. Já as indústrias extrativas subiram 2,42% em julho, mas seguem negativas no acumulado do ano (-12,82%) e em 12 meses (-9,85%).

Entre as grandes categorias econômicas, a variação foi de 0,51% em bens de capital, -0,32% em bens intermediários e -0,43% em bens de consumo. O recuo dos bens intermediários (-0,17 p.p.) foi o principal fator de pressão sobre o IPP geral.

Segundo o gerente do IPP, Murilo Alvim, o resultado mostra um equilíbrio entre altas e baixas, mas a influência negativa do setor de alimentos pesou mais: “Grande parte dos motivos para o IPP permanecer no campo negativo em julho vem da queda dos alimentos”.

A sequência de resultados negativos do IPP tende a aliviar a inflação ao consumidor nos próximos meses, ao indicar custos industriais menores.

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